Adán garante que não guarda rancores, apenas boas memórias.
Adán, antigo guarda-redes do Sporting, que está atualmente sem clube, concedeu uma entrevista ao jornal ‘Relevo’, onde falou sobre a sua saída do Sporting.
“Gosto de guardar as coisas positivas. Inicialmente era para ser um projeto de dois anos e acabaram por ser quatro. Além disso, saí como campeão, o que não era fácil de conseguir com a trajetória que o clube tinha tido nos últimos anos.”, começou por afirmar o antigo jogador.
“Obviamente, talvez não houvesse dúvidas de que, se aquela lesão não tivesse acontecido, eu teria feito aquele número de jogos e teria continuado mais um ano. Também compreendo o lado do clube, o projeto, chegou o momento de separar os nossos caminhos e procurar outra oportunidade.”, prosseguiu.
“Foi praticamente o início de um novo projeto, com um novo treinador, que não ganhava um título há 19 anos. Foi também o ano da pandemia, em que tudo era difícil para todos, para os adeptos, os estádios estavam vazios… Vencemos esse título e fui eleito o melhor guarda-redes do campeonato. Também precisava, depois de dois anos sem jogar muito no Atlético Madrid, de encontrar um sítio onde pudesse realmente lutar por títulos, e acho que consegui isso no Sporting. Gostei de ganhar títulos como protagonista, num grande clube, de competir na Europa. Foram quatro anos fantásticos.”, concluiu.
Quando questionado sobre Viktor Gyökeres. Quem deveria contratar o sueco? Real Madrid ou Atlético Madrid? O antigo guarda-redes afirmou: “Penso que talvez tenha mais perfil para o Atlético Madrid. Fisicamente é uma fera, em termos de potência é um animal, e depois em frente à baliza é um matador. Parecia que este ano não conseguiria repetir o desempenho do ano passado e já tem este número de golos. Além disso, este ano, com o destaque de o estar a fazer na Liga dos Campeões.”