Declarações do presidente portista à margem da Assembleia Geral
André Villas-Boas justificou durante a Assembleia Geral o porquê de não ter vindo a público, dar explicações após a derrota por 1-4 frente ao Benfica, no Estádio da Luz. O presidente do clube revelou que a madrugada seguinte ao jogo foi marcada por acontecimentos tensos junto ao centro de treinos do Olival.
“Relativamente ao associado Jorge Silva. Cheguei ao Porto às 4 horas da manhã [após o clássico da Luz], estive em chamadas devido aos incidentes nos quais o nosso treinador esteve envolvido por alguns adeptos do FC Porto, que pontapearam a sua viatura à saída do Olival”, começou por esclarecer Villas-Boas.
O dirigente frisou que foi disponibilizada proteção adicional ao treinador em sua residência, através dos serviços de segurança contratados pelo clube. “Foi oferecida proteção pessoal em casa, pelo nosso prestador de serviços, e foi dessa forma que arregacei as mangas em prol do FC Porto. (…) Registo também o negativismo da sua intervenção face ao que se passou em Aveiro, com a transformação do resultado de 0-3 para 4-3. Felizmente conseguimos”, acrescentou. Villas-Boas.
Ainda antes, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com Moreirense, Vítor Bruno foi questionado sobre assunto dizendo: “Não andei de cabeça de fora a ver se o carro foi atingido ou não. Nessa noite estava nevoeiro, e o que saiu na imprensa foi claramente empolado”.