Última vitória do ciclista da Jayco-AlUla no Tour havia sido em 2022
A sexta etapa da Volta a França, com 163,5 km praticamente planos entre Mâcon e Dijon.
Um dia após Mark Cavendish, hoje foi a vez de Dylan Groenewegen, dois sprinters conhecidos pelas suas controvérsias e pela determinação em alcançar vitórias na Volta a França, terem conseguido os seus triunfos, a competição segue em frente. Cavendish conquistou a sua histórica 35.ª vitória e, em Dijon, foi a vez do neerlandês vencer a sexta etapa no Tour. Groenewegen já havia vencido em 2022 e tinha quatro vitórias antes de 2019, o auge da sua carreira.
Numa disputa muito renhida, o ciclista da Jayco-AlUla superou Jasper Philipsen, seu compatriota da Alpecin, que ainda não conseguiu vitórias este ano, após ter ganho quatro etapas e a camisola verde no ano passado.
Esta sexta etapa do Tour de France, não teve grandes momentos de destaque. Biniam Girmay, vencedor da terceira etapa, terminou em terceiro lugar, enquanto Cavendish ficou apenas na 20.ª posição.
Groenewegen, cuja carreira ficou marcada pelo empurrão que deu a Fabio Jakobsen na Volta a Polónia em 2020, deixando o adversário gravemente ferido, tem chamado a atenção este ano por correr com um acessório que se assemelha ao nariz das máscaras do Batman colado aos seus óculos. Apesar dos protestos, Groenewegen esclareceu que o artefacto não representa perigo e que o usa por ser aerodinâmico.
Tadej Pogacar manteve a camisola amarela e João Almeida continua na oitava posição, a 1 minuto e 32 segundos do líder da corrida, ambos da equipa UAE Emirates.
Relativamente aos demais portugueses em ação, Nelson Oliveira (Movistar) foi 127º, e subiu uma posição na geral, já o recém-campeão nacional de fundo, Rui Costa (EF Education) terminou a tirada no 161º lugar e desceu três lugares na classificação geral, ocupando atualmente o 50º posto.