Vitória por 89-81
O Benfica afirma estar na melhor fase da temporada – e também mais estável fisicamente – e voltou a vencer o FC Porto na segunda partida da final da Liga, desta vez por 89-81. Com mais de 1500 adeptos a assistir, os tricampeões em título estão a uma vitória de conquistar o “tetra”.
Na tarde desta terça-feira, os parciais de 24-17, 23-20, 26-19 e 16-25 refletem um clássico com as águias a liderar até ao último quarto.
Depois de o Benfica abrir com uma vantagem promissora de 17-8, a reação dos portistas foi escassa, especialmente porque as águias terminaram o primeiro período com 100% de aproveitamento nos triplos (4/4).
Até ao intervalo, o FC Porto lamentou a lesão do capitão Miguel Queiroz no ombro esquerdo – que o deixou condicionado até ao final do jogo – e viu o treinador Fernando Sá receber duas faltas técnicas, o que impediu que assistisse ao segundo tempo na linha lateral.
A decisão do árbitro Sérgio Silva esteve relacionada com a postura do treinador dos dragões, que tentou questionar o árbitro ao alegar que pediu um desconto de tempo que não foi respeitado.
Na pausa, Nico Carvacho era o destaque do Benfica, com oito pontos e cinco ressaltos. Do lado do FC Porto, Max Landis – que no Jogo 1 marcou 37 pontos – tinha apenas dez nesta altura.
O terceiro quarto foi decisivo, com o Benfica a mostrar-se implacável perante a apatia dos azuis e brancos. Entre Carvacho, Romdhane e Broussard, os anfitriões aumentaram a vantagem para 73-56.
No último período, os comandados de Norberto Alves limitaram-se a gerir o esforço. Apesar de o FC Porto ter reagido e reduzir para 86-81, o triunfo ficou mesmo com as águias (89-81).
Destaque para Nico Carvacho, com 14 pontos e nove ressaltos; o capitão Makram Romdhane, com 20 pontos; e Aaron Broussard, que somou 13 pontos, cinco ressaltos, seis assistências e três roubos de bola.
Nos azuis e brancos, Toney Douglas destacou-se com 22 pontos, Wes Washpun com 16 pontos e seis ressaltos, e Tanner Omlid, que regressou de lesão, com oito pontos e nove ressaltos.
Este resultado explica-se, em grande parte, pelo “apagão” de Max Landis e pela baixa eficácia nos triplos – apenas 22% (5/22). Além disso, as águias dominaram nos ressaltos (47-40), assistências (21-17), pontos a partir de perdas de posse (13-9) e pontos do banco (21-14).
Recorde-se que os dragões conquistaram o último campeonato nacional em 2016. Desde então, perderam finais com Oliveirense (2018), Sporting (2021) e Benfica (2023).
O Benfica não vencia o FC Porto de forma consecutiva desde junho de 2024, quando conquistou o tricampeonato. Além disso, os dragões não triunfaram na casa deste rival nos playoffs desde as meias-finais de 2018.
Para garantir o “tetra” – algo que não acontece desde 2015 – o Benfica precisa de vencer no Dragão, na sexta-feira às 19h, ou no domingo às 18h.