O SL Benfica e Jorge Mendes foram apanhados pelas autoridades económicas que investigam negócios do Valencia…
A Procuradoria de Crimes Económicos de Valência está conduzir uma investigação contra quatro suspeitos, acusados de gerir o Valencia de forma desleal. Os suspeitos são ao que indica a Impresa espanhola o magnata Peter Lim, acionista majoritário do clube, o empresário Jorge Mendes, a presidente Layhoon Chan e o ex-presidente Amadeo Salvo.
Segundo o jornal “Las Províncias”, as alegações envolvem práticas comerciais ilícitas, algumas das quais envolvendo o Barcelona, a Juventus e o Benfica.
A investigação foi iniciada depois de uma queixa apresentada pelo ex-vice-presidente Miguel Zorío. Os investigados em questão são suspeitos de crimes empresariais, incluindo falsificação de contabilidade, corrupção entre particulares e crimes contra o erário público. A Procuradoria terá seis meses para conduzir a investigação e determinar se Lim, Jorge Mendes, Layhoon Chan e Amadeo Salvo serão ou não levados a julgamento.
As denúncias estavam relacionadas a compras e vendas realizadas sob a supervisão de Peter Lim.
“É importante lembrar que em apenas um ano o Valencia gastou 211 milhões de euros em jogadores, valores apenas alcançáveis pelo Chelsea, City ou PSG. O mais estranho de tudo é que, por exemplo, as contratações de Cancelo, André Gomes, Enzo Pérez e Rodrigo [2014/15] precisamente ao Benfica, custaram quase metade disso, 95 milhões de euros, dos quais quase 35 milhões foram para as mãos dos empresários (conforme o Benfica declara em sua documentação entregue à Bolsa de Lisboa). Dessa forma, o Benfica conseguiu solucionar seus problemas financeiros e recebeu assistência financeira de Peter Lim e Jorge Mendes às custas do Valencia”, afirmou Zorío em comunicado citado pelo jornal ‘Las Provincias’.
O ex-vice-presidente do clube diz ainda que os documentos entregues às autoridades fiscais afirmam que Rodrigo e André Gomes foram contratados do Benfica pela empresa ‘Meriton Capital Ltd’, de propriedade de Peter Lim, e posteriormente revendidos ao Valencia.
O Valencia pagou 30 milhões de euros por Rodrigo, mais 10 milhões em variáveis, enquanto André Gomes custou 15 milhões de euros, com o Benfica mantendo 25% dos direitos econômicos, de acordo com informações do jornal espanhol.
Segundo Zorío, dos 30 milhões de euros, mais 10 milhões em variáveis, provenientes da venda de Rodrigo, apenas 12,6 milhões entraram nos cofres do Benfica, e nos 15 milhões de euros referentes a André Gomes, 5,5 milhões foram perdidos em despesas. O negócio envolvendo Enzo Pérez, de acordo com os documentos apresentados pelo ex-dirigente e citados pelo mesmo jornal, custou 25 milhões de euros ao Valencia, sendo que mais de 6 milhões foram gastos em despesas extra…