Como já vem sendo tradição, com o iniciar de uma nova temporada, surgem também novas regras para o campeonato Mundial de F1.
Como habitualmente, umas que se compreendem e aceitam de forma mais fácil, outras nem por isso. Fique a conhecer as sete principais alterações previstas para a temporada que começa já no próximo fim de semana, com a Austrália a ser a primeira prova do calendário entre os dias 14 e 16 de março. Grandes ou pequenas, são sempre alterações que podem provocar uma luta ainda mais intensa e disputada pelo Campeonato Mundial de Pilotos e de Construtores.
O ponto extra pela volta mais rápida é extinto
Esta medida foi introduzida em 2019 e permitia um ponto extra ao piloto que fizesse o tempo de volta mais rápido e que terminasse nas primeiras posições. Caso isto não acontecesse, o ponto extra não seria atribuído a ninguém. Esta é uma das novas regras para o campeonato mundial de F1, que vem também acabar com as estratégias das equipas, que com frequência faziam paragens na box para, nas últimas voltas, tentarem alcançar esse ponto extra.

Novos critérios para as classificações
Este é um dos aspetos que deu bastante que falar na temporada transata. Foram várias vezes que as sessões de qualificação estiveram em causa devido, principalmente, às condições meteorológicas. Este ano, as novas regras são aplicadas de forma diferente e, no caso de não ser possível realizar uma prova de qualificação, por alguma razão em especifico, nomeadamente as condições meteorológicas, a ordem da grelha de partida é definida dependendo a classificação Mundial de Pilotos, sendo o mesmo aplicado às sessões de qualificação para as corridas Sprint. Porém, no caso de tal situação acontecer enquanto todos os pilotos estão em igualdade, a responsabilidade passa para os comissários, sem que, contudo, se conheçam os critérios específicos para esta situação.
Novos Sistemas de arrefecimento em locais com altas temperaturas
Com alguns grandes prémios a decorrerem em locais conhecidos pelas altas temperaturas, obrigando os pilotos a correr em situações ainda mais exigentes, tanto do ponto de vista físico como psicológico, e com o objetivo de evitar um maior desgaste, a FIA adotou novas regras para o campeonato mundial de F1, implementando um novo sistema de arrefecimento, que passará a ser obrigatório quando as temperaturas estiverem acima dos 31º graus. Por outro lado, várias equipas já vieram manifestar alguma preocupação relativamente a esta medida, já que a mesma é responsável por um aumento significativo do peso limite dos carros.
Novas regras no uso do DRS
Uma das grandes polémicas da temporada passada foi precisamente o “mini-DRS” (que no fundo era uma posição de abertura considerada intermédia entre a posição de aberto e a posição de totalmente fechado), o qual, segundo várias equipas e especialistas, ajudava consideravelmente a reduzir o arrasto aerodinâmico onde é possível usar este sistema, em certos partes da pista e quando ativado pelos pilotos. No seguimento do que veio acontecendo na época passada, a FIA decidiu instaurar para esta temporada, apenas o uso do DRS em duas posições: aberto ou fechado.
Altera-se o número limite para sessões de testes recorrendo a monolugares antigos
Outra das novas regras para a nova temporada do campeonato mundial de F1, prende-se com o número limite de sessões de testes em que as equipas podem utilizar carros antigos. Com esta alteração, os pilotos só podem contar com quatro dias de testes e com um limite máximo de 1000 quilómetros de distância percorrida. O número de dias de que as equipas dispõem para estas sessões de testes é de 20.
Os Rookies vão passar a ter mais oportunidades
Os pilotos iniciantes, vão passar a ter o dobro das sessões obrigatórias durante as sessões de Treinos Livres. Até agora, o máximo eram apenas duas oportunidades, contudo, a partir deste ano, os pilotos mais novos vão ter disponíveis quatros sessões para poderem testar os monolugares.
Sessão de teste para pneus de 2026
Esta sessão é normalmente dedicada à sessão de testes do final da temporada, que se realiza no local da última prova do campeonato mundial de F1, em Abu Dhabi. Em ano de transição e grandes alterações dos carros, os pneus Pirelli terão que ser testados nos protótipos dos carros, por forma a aproximarem-se o mais possível das características técnicas e aerodinâmicas dos monolugares projetados para a nova fase da Fórmula 1, que se inicia no final de 2026.
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