Rafael Koehler, ataca André Villas-Boas e a sua direção.
Na sequência da AG do FC Porto, João Rafael Koehler, candidato a vice-presidente na lista de Pinto da Costa às eleições de abril, deixou várias críticas a André Villas-Boas e à sua direção.
“Para além da desorganização e do amadorismo, tivemos uma Assembleia Geral que era para terminar à uma da tarde, mas a acreditação só terminava às três da tarde. Isso é algo que não faz sentido. Eu nunca vi uma Assembleia Geral com aprovação de contas em voto secreto, pessoas a inscreverem-se, pessoas a passar em frente… Perdeu-se completamente o foco da discussão. Ainda se estavam a discutir as contas e já estavam a ser votadas. Isto é mais uma coisa que não faz sentido.”, começou por afirmar o empresário sobre a AG dos Dragões.
“Acho que a direção continua a viver numa realidade paralela. Nós estamos preocupados em que o FC Porto seja forte, seja forte a falar para fora e que, internamente, esteja unido. Agora, andar a massacrar o treinador, a queimar o treinador em lume brando… Quando o clube perde ele é deixado sozinho. Não faz sentido.”, afirmou.
“O presidente disse hoje que fez um grande investimento financeiro no clube. Eu não entendo como é que ele fez em grande investimento quando havia apenas oito mil euros na conta. Isso não faz sentido. Isto é paradoxal e, de certa forma, patético. Quando se diz que há oito mil euros na conta com que poder negocial se fica? Como é que os jogadores que envergam a nossa camisola seguram este clube? Como é que os outros clubes olham para nós?”, prosseguiu.
“Eu não sou apoiante desta direção, mas quem votou nesta mesma direção não estava certamente à espera de levar com alguém como Vítor Bruno, que era adjunto de Sérgio Conceição, o treinador que foi tão criticado. Acho que não eram desses nomes que estavam a falar. (Não concordou com esta decisão?) Eu não tenho de concordar ou deixar de concordar. Mas a verdade é que houve uma discrepância entre aquilo que se achava que ia acontecer e o que realmente aconteceu.”, concluiu.