SC Braga desloca-se amanhã a Guimarães para disputar o dérbi minhoto. Jogo tem início às 20h30
Esta é a altura ideal para disputar um dérbi? “Temos vindo numa senda vitoriosa com uma grande prestação fora de casa, ganho muitos jogos. O mote para amanhã, respeitando o Vitória, é ganhar. Sabemos que vamos defrontar uma boa equipa, de bons valores com um bom treinador, bem organizada e terá o forte apoio do seu público. Haverá estádio cheio mas temos capital de confiança, sem estar em bicos de pés. Podemos vencer.”
Como está Zalazar, agora que regressou a Braga? “Foi um bom regresso, dei-lhe um abraço. Ele é jogador do Braga, sinto-o bem, ainda a recuperar de lesão. Já fez parte do trabalho no ginásio, mas ainda limitado. Estava sorridente e positivo.”
Sendo que além de treinador também é adepto do SC Braga, estes jogos mexem mais consigo? “As emoções existem, porque somos humanos. Há sempre sentimentos mas com a experiência que vamos tendo, vamos ganhando imunidade, ou melhor, uma preparação psicológica e mental para nos debatermos com as dificuldades todas. Somos uma equipa técnica equilibrada no mundo louco que vivemos…É preciso viver tudo com alguma razoabilidade, tenho de por o adepto de fora, e só o manifesto no final do jogo. Muito contente quando ganho, mais triste e pesado quando não se ganha.”
Abre-se uma nova luta agora que igualou o FC Porto na tabela classificativa? “As emoções existem, porque somos humanos. Há sempre sentimentos mas com a experiência que vamos tendo, vamos ganhando imunidade, ou melhor, uma preparação psicológica e mental para nos debatermos com as dificuldades todas. Somos uma equipa técnica equilibrada no mundo louco que vivemos…É preciso viver tudo com alguma razoabilidade, tenho de por o adepto de fora, e só o manifesto no final do jogo. Muito contente quando ganho, mais triste e pesado quando não se ganha.”
Sente a equipa melhor fisicamente, agora que já não tem competições europeias para disputar? “Quando se sai fora da caixa leva-se com 80 por cento de críticas e coisas absurdas. Mais vale estar calado neste mundo atual, do que falar muito. Podia desenvolver muito, até por conta da minha tese da faculdade. Somos pessoas de adaptações, se jogarmos basquetebol todas as semanas com amigos e, se formos de repente, jogar futebol ou andebol, vamos sentir diferenças, porque há outros requisitos. O corpo desabitua-se quando se faz algo não habitual, que sai da rotina. É algo que pode provocar dores. Se tiras um jogo a meio da semana, cria desabituação, há períodos de fronteiras e a equipa pode sentir-se num ou outro momento mais cansada. Mas penso estarmos manifestamente abaixo da média europeia de lesões nos grandes clubes. E agora não se joga no limite de risco, como se joga quando há jogos a meio da semana.”
Sendo um dérbi e tendo em conta as qualidades do adversário contrárias, como analisa este Vitória? “Não interessa falar do adversário, num dérbi há emoção, foco e vontade de vencer. Vamos tentar levar o máximo de ingredientes possíveis, sabendo que não será fácil naquele ambiente. Vamos contar com os nossos 1600 adeptos e isso é o mais importante. O Vitória tem bons jogadores, boa capacidade e um bom coletivo. Vamos esgrimir argumentos e veremos no final.”