Mercedes não vencia desde novembro de 2022
Tudo indicava que Max Verstappen conquistaria mais uma vitória neste domingo, mas o Grande Prémio da Áustria, a 11.ª prova do Mundial de Fórmula 1, teve um desfecho inesperado.
O piloto neerlandês, que corria em casa no Red Bull, estava a viver um fim de semana perfeito e liderou a maior parte da corrida. No entanto, um incidente com Lando Norris (McLaren) afastou ambos os pilotos da liderança, levando George Russell (Mercedes) à vitória .
O tricampeão mundial partiu da pole position e, logo na largada, começou a distanciar-se dos concorrentes.
A corrida só se tornou verdadeiramente interessante quando Verstappen começou a queixar-se dos pneus duros, apesar de ter uma vantagem superior a sete segundos sobre Lando Norris (McLaren) nessa altura.
À passagem da 51ª volta Verstappen foi às “boxes” para trocar para pneus médios, mas Norris fez o mesmo e saiu beneficiado, já que a paragem da Red Bull foi demorada. O neerlandês apercebeu-se rapidamente disso e lamentou-se de imediato, travando bruscamente à saída.
Norris continuou a pressionar para se aproximar de Verstappen e chegou mesmo a ultrapassar o tricampeão mundial, mas excedeu os limites da pista. Consciente de que seria penalizado, Norris deixou que Verstappen reassumisse a liderança.
Norris queixava-se de que Verstappen estava a mover-se excessivamente na zona de travagem, enquanto o neerlandês culpava o britânico. Como resultado, os dois chocaram na volta 64 e ambos os carros sofreram danos significativos. Norris teve de abandonar a corrida, enquanto Verstappen continuou após uma paragem nas “boxes”. No entanto, o piloto da Red Bull não escapou a uma penalização de dez segundos.
Com este cenário, Russell aproveitou e ficou com caminho livre para a vitória, dando à Mercedes um triunfo que não acontecia desde novembro de 2022. Oscar Piastri (McLaren) terminou na segunda posição, a 1,906 segundos, enquanto Carlos Sainz (Ferrari) completou o pódio, a 4,533 segundos.
Apesar de não ter vencido, Verstappen tem motivos para sorrir: terminou em quinto lugar e ganhou terreno aos rivais, alargando a vantagem no Campeonato Mundial de pilotos. O neerlandês tem agora 237 pontos, mais 81 do que Lando Norris e mais 87 do que Charles Leclerc (150), que terminou em 11.º lugar, após uma corrida em que parou quatro vezes nas “boxes”