Conceição não sente que o FC Porto está em crise e atira: “Crise é a corrupção desportiva e os salários em atraso”

Sérgio Conceição

Sérgio Conceição

O FC Porto defronta o Estrela da Amadora, amanhã, num duelo a contar para a 22.ª jornada da I Liga. 

Quando interpelado por um jornalista sobre a falta de atitude da equipa frente ao Arouca, o treinador dos dragões, nega uma falta de atitude, e afirma que “Crise é a corrupção desportiva e os salários em atraso”. 

FC Porto habituou-nos a reagir à adversidade, mas em Arouca a equipa parecia apática. Problema de atitude?

“Não tem a ver com atitude. Foi o jogo com mais alta intensidade que tivemos. O nosso momento defensivo tem a ver com o nosso processo ofensivo, a forma como atacamos em ataque organizado, quando entramos numa primeira ou segunda fase de contrução, que há passes que não se podem falhar… No tempo em que eu era jogador tínhamos 15 jogadores no mínimo da formação do FC Porto que percebiam de uma forma mais facil o que é a nossa ambição. Não entrámos da melhor forma também por mérito do Arouca, faltou-nos em alguns momentos discernimento com bola. Isso faria com que na perda não sofressemos tanto. Mas aos 8 minutos empatámos, tivemos 3 ou 4 ocasiões para nos colocarmos por cima do marcador. O Arouca faz 4 remates e faz 3 golos. Um jogo muito conseguido da parte deles e pouco da nossa parte. Empatar para nós não serve, nunca serviu. Mas daí falarem numa crise… Crise é corrupção desportiva, violência nos estádios. Estamos na luta e vamos lutar até ao último segundo do último jogo. Estamos na Champions e nos quartos da Taça de Portugal. No final faremos as contas, estamos aqui para lutar”.

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