Burocracia tem impedido a chamada do avançado do FC Porto, para exaspero do selecionador
Habitual presença nas pré-convocatórias da seleção dos Camarões, Danny Namaso, avançado do FC Porto, ainda não conseguiu integrar uma lista final dos “leões indomáveis” devido a entraves burocráticos. A sua ausência na convocatória mais recente do técnico Marc Brys levantou dúvidas, mas uma fonte oficial da federação camaronesa esclareceu o caso à Imprensa local:
Ainda estamos à espera que a federação inglesa [FA] nos envie o certificado de mudança da nacionalidade desportiva do jogador. A Fecafoot contactou a FA novamente e aguardamos. O anterior selecionador [Rigobert Song] já queria ter levado o Danny ao Mundial’2022, mas continuamos sem resposta”, explicou.
Nos últimos dias, no entanto, surgiu uma novidade promissora. Segundo o portal “L’Équipe 237”, os documentos necessários foram finalmente registados, e a expectativa é que Namaso possa ser chamado na próxima pausa internacional, em março.
Internacional pelos escalões jovens de Inglaterra (incluindo a conquista do Mundial de sub-17 em 2017 em 2017), Danny Namaso tem ascendência camaronesa por parte do pai. No entanto, questões legais têm atrasado a sua integração na equipa principal dos Camarões. Em 2023, Rigobert Song, então selecionador, revelou que o jogador pediu mais tempo antes de aceitar a convocatória. Desde então, Namaso terá dado o seu aval à Fecafoot, mas a burocracia continuou a criar obstáculos, situação que exaspera Marc Brys, o atual treinador belga.
Já é mais do que tempo de a situação estar resolvida. Estou desapontado, porque esta era a altura certa para chamar o Namaso, que está a jogar bem no FC Porto. É bom jogador e queríamos contar com ele. Temos de perceber o que está a falhar e encontrar uma solução rapidamente”, disse Brys em conferência de Imprensa.
Apesar das dificuldades que o FC Porto enfrenta atualmente, Danny Namaso tem dado provas do seu talento e justificado a chamada à seleção camaronesa. Do lado da Fecafoot, a vontade de o incluir é clara, e agora há motivos para acreditar num desfecho positivo em breve.