A 108.ª edição da Corsa Rosa arrancou esta sexta-feira na Albânia. Até 1 de junho, ciclistas de elite vão lutar pela glória em Roma numa das provas mais emocionantes da década.
A longa viagem em busca da camisola rosa já começou. O Giro d’Italia 2025 arrancou esta sexta-feira em Tirana, capital da Albânia, com uma etapa entre Durazzo e a capital albanesa, marcando o início de uma edição histórica que terminará a 1 de junho em Roma. Serão semanas de escaladas duríssimas, ataques imprevisíveis e emoção a cada quilómetro.
Esta 108.ª edição da Corsa Rosa promete ser muito mais do que o aguardado duelo entre Primoz Roglic e Juan Ayuso. Com cinco antigos vencedores na linha de partida, jovens talentos ansiosos por brilhar e um percurso de cortar a respiração, tudo está pronto para um Giro inesquecível.
Roglic vs Ayuso: a batalha do presente e do futuro
Primoz Roglic, vencedor em 2023, regressa determinado a repetir o feito, agora liderando uma fortíssima Red Bull – BORA – hansgrohe. Ao seu lado, dois colegas de peso: Jai Hindley (vencedor em 2022) e Daniel Felipe Martínez.
Mas a grande ameaça ao domínio do esloveno chama-se Juan Ayuso. O espanhol da UAE Team Emirates, de apenas 22 anos, estreia-se no Giro depois de uma primeira metade de temporada notável, onde venceu cinco provas, incluindo a Tirreno-Adriático. Com ele estarão Isaac Del Toro e Adam Yates, numa das equipas mais completas do pelotão.
Um pelotão recheado de estrelas
O Giro 2025 apresenta um lote impressionante de candidatos e figuras experientes. Além de Roglic, Hindley e Ayuso, marcam presença Egan Bernal, Carapaz, Simon Yates, Mikel Landa, Giulio Ciccone, David Gaudu, Pello Bilbao e Romain Bardet.
Do lado dos velocistas, a luta pela maglia ciclamino será feroz com nomes como Olav Kooij, Kaden Groves, Sam Bennett e Paul Magnier.
Destaque ainda para o regresso ao Giro de nomes do ciclismo de clássicas, como Wout Van Aert e Thomas Pidcock, que prometem espetáculo nas etapas montanhosas.
Dois contrarrelógios e muitos perigos escondidos
O percurso inclui duas etapas de contrarrelógio onde especialistas como Joshua Tarling, Edoardo Affini, Brandon McNulty ou Jay Vine poderão marcar diferenças. A altimetria exigente, com subidas icónicas e finais em alto, garante que a luta pela geral será decidida ao segundo — e talvez ao limite das forças.
Giro de emoções, promessas e legado
A presença de cinco antigos campeões — Roglic, Hindley, Bernal, Carapaz e Quintana — eleva ainda mais o simbolismo desta edição. Todos eles partem com ambições diferentes, mas com um objetivo comum: deixar a sua marca na história da corrida mais romântica do ciclismo mundial.
Tirana deu o pontapé de saída. Agora, com 21 etapas pela frente, o pelotão parte numa aventura que atravessará o coração da Itália, culminando na Cidade Eterna. Até lá, só há uma certeza: ninguém sairá indiferente ao Giro d’Italia 2025.