Clube reage ao processo disciplinar por alegada pressão a Fábio Veríssimo, denuncia dualidade de critérios e elenca seis lances recentes envolvendo Benfica e Sporting
Contexto do caso
O FC Porto reagiu ao processo disciplinar instaurado pela Federação Portuguesa de Futebol por alegada pressão ao árbitro Fábio Veríssimo no jogo com o SC Braga. Em comunicado, os dragões falam em problemas estruturais na arbitragem, referem condicionamento mediático e pedem uniformização de decisões, com o VAR no centro do escrutínio.
A acusação portista
O clube sustenta que existe dualidade de critérios entre jogos e intervenientes e aponta um padrão de decisões com impacto direto em resultados. O FC Porto fala em “tentativas de branqueamento” de lances capitais através de espaços de comentário e exige avaliação consistente e transparente.
Os seis lances citados pelo FC Porto
O comunicado enumera seis episódios desta época que, na ótica azul e branca, ilustram a falta de coerência disciplinar e técnica.
- Agarrão de Sudakov em Guimarães, entendido pelo FC Porto como lance que podia ter originado expulsão.
- Expulsões alegadamente perdoadas a Richard Ríos diante de Estrela da Amadora e Alverca.
- Penálti assinalado ao Benfica perante o Tondela, alvo de contestação dos dragões.
- Falta passível de vermelho a Gonçalo Inácio em Famalicão, que não foi exibido.
- Penálti por assinalar a favor do SC Braga em Alvalade.
- Cartão vermelho alegadamente perdoado a Diomande no Sporting vs Alverca.
O que está em causa
A FPF abriu o processo após relatos de alegada pressão ao árbitro no pós-jogo com o SC Braga. O FC Porto, por seu lado, defende que a discussão deve centrar-se na qualidade e consistência das arbitragens, pedindo critérios objetivos e aplicados de forma uniforme. O clube assinala ainda que nomeações e atuação do VAR carecem de estabilidade para proteger a integridade competitiva.
Próximos passos
Com o processo a decorrer nos órgãos disciplinares, o FC Porto prepara a sua defesa e mantém a crítica pública ao quadro atual. O desfecho poderá clarificar responsabilidades e, potencialmente, motivar recomendações sobre comunicação, gestão de incidentes e protocolo VAR.










