Dragões atiram: “videoárbitro transformou um golo a favor num penálti contra e o FC Porto acabou por empatar em vez de ganhar”
O FC Porto não conseguiu ir além de um empate a uma bola na deslocação a Famalicão, num encontro disputado no passado sábado, que ficou marcado por decisões controversas da equipa de arbitragem. O momento mais discutido aconteceu quando o videoárbitro (VAR) interveio para anular um golo dos “dragões”, transformando-o numa grande penalidade favorável à equipa da casa. Apesar da decisão, o guarda-redes Diogo Costa defendeu o penálti, garantindo a manutenção do empate no marcador.
Nas redes sociais, o clube portista não tardou a relembrar um lance semelhante ocorrido na jornada anterior frente ao Casa Pia, onde não foi assinalada grande penalidade a seu favor. Já no domingo, através da newsletter “Dragões Diário”, o FC Porto criticou novamente a arbitragem, evocando um episódio recente envolvendo o Benfica em Arouca.
“Ao contrário do que acontecera uma semana antes com o Benfica em Arouca, o videoárbitro transformou um golo a favor num penálti contra e o FC Porto acabou por empatar em vez de ganhar (1-1)”, refere a publicação, que também cita as declarações de Vítor Bruno, treinador adjunto, e Diogo Costa, capitão da equipa.
O técnico Vítor Bruno mostrou-se insatisfeito com a alegada falta de uniformidade nos critérios de arbitragem. “Aquilo que mais incomoda é ver critérios diferentes em jogos diferentes”, constatou um técnico agastado com a “pouca coragem” de alguns intervenientes no futebol. “O braço do Pepê está colado ao corpo no lance do penálti e, no final, o árbitro disse-me que foi a mão direita, quando na verdade a bola bateu no braço esquerdo”, disse Vítor Bruno no rescaldo da partida. Sobre o impacto do VAR, considerou: “Chegámos Chegámos ao empate e ainda fizemos o golo da vitória, mas foi uma vitória que valeu apenas um ponto”.
Por sua vez, Diogo Costa expressou o “sentimento de frustração” que dominava o balneário. O guardião assumiu responsabilidades no golo sofrido, lamentou a falta de eficácia ofensiva da equipa e deixou uma mensagem de compromisso: “Os nossos adeptos são exigentes e querem títulos, mas nós também queremos e vamos trabalhar para isso sem baixar a cabeça”, acrescentou o capitão ciente de que “ainda falta muito campeonato”.