Técnico reconhece desconcentrações decisivas nas transições e lamenta eficácia adversária. Equipa sai “frustrada e triste”, com foco imediato no campeonato nacional.
Análise ao jogo
O treinador do FC Porto felicitou o Óquei de Barcelos pela vitória e destacou uma primeira parte segura e controladora da sua equipa. Considerou, porém, que duas desconcentrações comprometeram o plano, em especial o golo sofrido logo após o 1-0, momento que afetou o coletivo e reequilibrou o encontro.
Segundo o técnico, a ideia passava por marcar primeiro para retirar paciência ao adversário e abrir espaços na finalização. O empate imediato e o segundo golo em transição contrariaram esse objetivo. Ao intervalo, na sua leitura, o resultado era injusto face ao produzido.
Erros nas transições e gestão emocional
Na segunda parte, a equipa voltou a ser penalizada em transição. Ainda assim, estabilizou e regressou ao jogo, até se expor na reta final. O 4-2 sentenciou a final.
O treinador sublinhou que o grupo está habituado a ganhar, mas precisa de gerir melhor alguns momentos. Admitiu sinais de ansiedade, explicados pela fome de títulos e pelo desejo de responder aos adeptos. Reforçou que o quatro contra quatro não foi mal defendido, embora tenham ocorrido erros determinantes.
Críticas à arbitragem e ao protocolo VAR
O técnico manifestou desagrado com a arbitragem. Considerou “estranho” que os melhores árbitros sejam remetidos para o videoárbitro e que outros sejam nomeados para ambientes exigentes. Assinalou ainda que a equipa de arbitragem foi alertada três vezes para consultar o VAR e não o fez.
Compromisso com a resposta imediata
A equipa sai “frustrada e triste”, mas com a ambição intacta de conquistar títulos. O foco vira-se já para a visita ao Benfica, no regresso ao campeonato nacional. O objetivo passa por corrigir, evoluir e dignificar a camisola, sustentado na qualidade individual do plantel e na necessidade de afinar decisões nos momentos de maior pressão.










