O antigo diretor de comunicação do FC Porto reagiu à polémica em torno do acórdão do TAD que manteve a sua suspensão de 45 dias, após se descobrir que o documento cita obras e autores que não existem.
Record confirmou junto dos próprios autores citados a inexistência das obras referenciadas no acórdão que manteve a multa de 7.650 euros.
“Perseguição” ao poder do Benfica
Em declarações exclusivas a Record, Francisco J. Marques não se mostrou surpreendido com a situação: “Este é só mais um episódio da perseguição que há muito as autoridades portuguesas movem a quem ousou pôr em causa o maior poder que existe em Portugal, o do Benfica”.
Decisão artificial
O ex-diretor de comunicação dos ‘dragões’ criticou a natureza das suas condenações, tanto na justiça desportiva como comum, afirmando que “sempre tiveram muito de artificial”, acrescentando ironicamente que “nunca tinha reparado na parte da inteligência”.
Contexto da decisão
O caso remonta a um recurso apresentado por Francisco J. Marques sobre uma decisão do Conselho de Disciplina, que resultou numa suspensão de 45 dias e numa multa de 7.650 euros. O TAD considerou o recurso improcedente, mas a fundamentação inclui referências a obras e autores cuja existência não foi comprovada.