A primeira sessão de treinos livres do GP do Canadá de F1 foi marcada por alguma instabilidade na pista, temperaturas amenas e surpresas no top-10.
O primeiro treino livre do GP do Canadá de F1, disputado esta sexta-feira no circuito semipermanente Gilles Villeneuve, em Montreal, terminou com Max Verstappen no topo da tabela de tempos. O tricampeão mundial da Red Bull registou 1m13,193s na sua melhor volta, superando por margens mínimas a concorrência inesperada da Williams e da Ferrari.
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Apesar das temperaturas frescas — 16 °C no ar e 40 °C no asfalto — e da humidade a rondar os 43%, a ação em pista foi intensa desde os primeiros minutos. A gama de pneus mais macia da Pirelli (com o controverso composto C6, já criticado em Ímola e no Mónaco) foi novamente disponibilizada, exigindo atenção redobrada por parte das equipas na avaliação do seu comportamento.
A sessão teve início com uma escapadela de Franco Colapinto na curva 2, motivando uma bandeira amarela precoce. Apesar disso, Isack Hadjar, com pneus médios, chegou a liderar nos primeiros sete minutos, antes de Alexander Albon, da Williams, melhorar esse tempo. Mas rapidamente Verstappen, já em pneus macios, mostrou serviço ao liderar com 1m14,476s.
Colapinto facing the wrong way at Turn 2 🔄😮#F1 #CanadianGP pic.twitter.com/kypfT2APAi
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Entretanto, a sessão sofreu uma interrupção importante: Charles Leclerc, depois de assumir momentaneamente a liderança com 1m13,885s, perdeu o controlo do seu Ferrari na segunda chicane e embateu com força, provocando bandeira vermelha quando faltavam ainda 45 minutos para o fim. O monegasco ficou com a parte lateral direita da SF-25 danificada e foi obrigado a abandonar a sessão.
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Após o recomeço da sessão de treinos do GP do Canadá de F1, Oscar Piastri fez finalmente o seu primeiro tempo cronometrado, enquanto vários pilotos — incluindo George Russell, Lando Norris e Lewis Hamilton — continuavam a debater-se com a baixa aderência da pista. Pequenas saídas de pista e correções em cima do erro foram uma constante, numa pista ainda a ganhar borracha.
A learning curve for Franco Colapinto at Turn 2 🔄
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Com o evoluir das condições, os tempos começaram a cair. Russell chegou mesmo a liderar com 1m13,535s, após registar o melhor segundo setor da pista. Mas Verstappen viria a retomar a liderança já nos minutos finais, com uma volta de 1m13,193s que acabou por ser suficiente para fechar o dia no topo.
O que surpreendeu foi o desempenho da Williams, com Albon a apenas 0,039s de Verstappen e Carlos Sainz (Ferrari) logo atrás, a 0,082s do melhor tempo. Ambos demonstraram andamento competitivo num traçado urbano e exigente. Lando Norris também brilhou ao garantir o sétimo tempo, depois de andar perto dos melhores parciais, apesar de erros na fase final de algumas voltas rápidas.
Na tabela, o top-10 ficou composto por Verstappen, Albon, Sainz, Russell, Leclerc (antes da batida), Hadjar, Norris, Tsunoda, Gasly e Alonso. Hamilton, com poucas voltas e dificuldades para encontrar o ritmo, terminou apenas em 12.º.
Um momento de tensão causado por Albon, ao desviar-se de Hamilton, “atirou-se” para a trajetória de corrida, obrigando Borboleto a uma reação rápida. “Meu Deus, o que ele está a fazer?”, questionou Bortoleto via rádio.
FP1 CLASSIFICATION
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A ação prossegue este sábado com a segunda sessão de treinos livres do GP do Canadá de F1, marcada para as 22h, onde se esperam mais dados cruciais sobre o comportamento dos pneus e os acertos ideais para a qualificação e corrida. A meteorologia poderá ainda baralhar as contas num fim de semana que promete ser imprevisível em Montreal.