Médio japanês concedeu uma entrevista à Sporting TV para assinalar o 100.º jogo ao serviço do Sporting
O médio japonês Hidemasa Morita concedeu uma entrevista à Sporting TV para assinalar um momento marcante na sua carreira: o 100.º jogo ao serviço do Sporting, realizado frente ao Arsenal. Apesar do resultado desfavorável, Morita mostrou-se orgulhoso e emocionado pela conquista deste feito.
“Vou colocar a camisola na parede em minha casa. Estou muito feliz por estar aqui, infelizmente não consegui festejar o centésimo jogo com uma vitória, mas estou orgulhoso”.
Quando questionado sobre o significado do Sporting na sua vida, Morita foi direto “Isto não é só um clube. Sinto que este clube é a minha família. Só cá estou há duas épocas e meia, mas sinto-me muito confortável. Todos tentam ajudar-me, portanto, sinto-me muito bem”.
O jogador recordou ainda os primeiros dias em Alvalade e confessou os nervos ao chegar ao clube. “Estava muito nervoso. Agora já estou habituado a tudo. O ambiente. As pessoas. Tudo. Quando cheguei no primeiro dia liguei ao [Luís] Neto, disse que não falava muito bem inglês [risos] e ele disse-me para ficar tranquilo que me ajudava”.
Morita também falou sobre o seu primeiro golo pelo Sporting, marcado contra o Gil Vicente, a 30 de setembro de 2022, numa vitória por 3-1. “Foi só encostar, foi um golo fácil [frente ao Gil Vicente]. Mas foi o primeiro, por isso foi especial. Contido na celebração no geral? Não tenho nenhuma celebração. Estão todos a olhar para mim quando marco, fico muito nervoso”.
Quando o tema passou para as amizades no balneário, o japonês destacou a relação com vários colegas. “É muito difícil. Com o Jer [St. Juste]. Ele ajuda-me sempre, a mim e à minha família. Todos os anos convida-me para o jantar de Natal. Temos uma boa amizade. Também gosto do Esgaio, às vezes brinco com o Pote [Pedro Gonçalves], gosto do Trincão, é um bom rapaz. Gosto de todos [risos]”.
Morita relembrou ainda a conquista do título de campeão na época 2023/24, descrevendo-a como um momento único na sua carreira. “Foi a noite mais especial, mais impactante na minha carreira e na minha vida. Foi muito bom. Muitos adeptos, loucos, à minha frente, cantei uma música [risos]. Foi o meu primeiro título na Europa por isso foi muito especial, nunca vou esquece”.
