Jota Silva atira: “a minha história ali não acabou. Quero voltar um dia”
A saída do Vitória de Guimarães foi difícil?
“Muito. Foi muito difícil. É o meu clube, a minha segunda casa. Passei lá dois anos fantásticos. Não tenho palavras para descrever o que passei. Deixei uma família. Tenho contacto com toda a gente, sem exceção. A minha história ali não acabou. Quero voltar um dia”
Para quando o regresso a Guimarães?
“Não sei, mas, um dia, e se estiver bem fisicamente, quero voltar a dar o contributo que quero sempre dar às equipas por onde passo. A minha história no Vitória, espero, não acabou, quero voltar e sentir o amor e tudo o que se sente ao jogar pelo Vitória”.
Houve propostas de algum clube português no mercado de verão?
“Não ligo muito ao que se diz ou a suposições. Estou muito feliz. Já joguei num grande em Portugal, que foi o Vitória, e o meu sonho era vir para a Premier League, por isso estou muito feliz aqui”.
Para além de si, saiu também o Ricardo Mangas, ainda assim a equipa está a fazer uma boa época. Acha que o plantel está mais forte?
“Sem dúvida. E acho que isso deve à estrutura que o clube tem, ao trabalho do Rui Borges, que está a ser incrível. Tive a oportunidade, na última pausa, de ir a Portugal e de estar mais um bocadinho com ele e com todos os meus colegas no Vitória e disse-lhe isso. Estão muito fortes e estão a fazer um trabalho incrível. Todos estão ligados e todos são importantes para o clube, assim como o treinador já o frisou”.
Vibrou com o dérbi frente ao SC Braga?
“Sim, claro! É impossível não vibrar. Mas vibro em todos os jogos. Claro que o dérbi é um jogo muito mais apaixonado, mas eu não perdi um jogo do Vitória desde que saí. E não tenciono perder, só se não puder mesmo ver”.
O presidente teceu-lhe elogios, recentemente. Isso vem provar que a sua saída foi encarada com algo natural por parte da Direção?
“Sim, não foi nada forçada. Eu e o presidente estávamos em plena sintonia. Todos sabíamos o que queríamos. Sabíamos que a minha saída ia ser boa para o clube em termos também financeiros. Foi tudo muito tranquilo, saí de uma forma incrível. Deixei uma porta aberta e sei disso. O presidente fez questão de reforçar isso. Deixei lá uma família e tenho contacto com todos, todas as semanas. Sei que eles vão estar sempre a torcer por mim, tal como vou estar a torcer por eles”.