Médio diz que: “vejo-me como um ‘box-to-box'”
Chuva pode ter influência no jogo: “Não é a primeira vez que há um jogo com chuva, por isso, ao nível de temperatura e tempo, acho que isso não muda grande coisa. Vai ser um jogo com muita qualidade e vamos dar o melhor para deixarmos os três pontos aqui”.
Após o hat-trick, está à espera de ser titular neste jogo? Acreditam no apuramento direto? “O que sei é que continuo sempre a trabalhar e a estar pronto para os jogos, depois é decisão do míster e há que respeitar. Queremos os três pontos”.
Os elogios de Bruno Lage, servem de motivação? “Claro que é sempre positivo ouvir que o trabalho que um jogador faz é visto com elogios, mas é continuar sempre a trabalhar nos momentos duros, nunca desistir e dar sempre o máximo para ajudar a equipa”.
Chegou ao Benfica e foi logo titular com Schmidt, com chegada de Lage perdeu essa condição e agora recuperou-a, como se sente: “Ter confiança no treinador é sempre importante, mas não é uma coisa que um jogador tenha de jogar todos os jogos. Todos têm de estar prontos como eu estive e é sempre importante dar o máximo, para que a equipa ganhe no fim”.
Como estão a prepara o jogo com o Barcelona? O seu papel será diferente neste jogo? “Infelizmente não posso dizer muitas coisas sobre a nossa tática, o que posso dizer é que estamos prontos para o jogo, para ganhar com o apoio dos nossos adeptos e dar o máximo”.
Com 16 anos estava a jogar no Luxemburgo. Amanhã vai defrontar Yamal que com essa mesma idade já estava a jogar uma final de um Europeu: “Sim, mas com 16 anos também fui para a Alemanha, para o Mainz, e comecei a minha carreira numa fase mais profissional. Numa carreira há sempre momentos fáceis e difíceis, mas é sempre importante ouvir os treinadores, trabalhar e dar o melhor no dia-a-dia para crescer e saber que não vem tudo amanhã. É um processo e é preciso sempre ter confiança no processo, depois vem o mérito”.
Quando chegou falou-se muito da sua posição, no entanto, tem jogado ao lado de Florentino. Quais as funções em que se sente mais à vontade? “Sinto-me confortável a ajudar a equipa a defender, mas também a atacar. Gosto do termo ‘box-to-box’ e é dessa maneira que me vejo como jogador, às vezes mais defensivo e noutras vezes mais ofensivo, para ser perigoso na área e marcar um golo”.