Li Tie, antigo treinador da seleção chinesa de futebol, admitiu hoje que subornou as autoridades com 400 mil euros para obter a sua nomeação. O técnico, que foi demitido em novembro passado, disse que se arrepende do seu ato de corrupção e que espera uma punição justa.
O treinador, de 46 anos, confessou na transmissão do julgamento, na televisão estatal, que participou na fraude de resultados quando estava à frente do Wuhan Zallum e de outros clubes na segunda divisão chinesa, afirmando que isso era «prática comum nos círculos do futebol».
Li Tie, ex-jogador do Everton, tornou-se o treinador da seleção nacional graças aos subornos de dois milhões de yuan (255 mil euros) que dirigentes do Wuhan Zallum pagaram a Chen Xuyuan, o antigo presidente da entidade equivalente à Federação Chinesa de Futebol (CFA). Além disso, Li Tie declarou que deu, do seu próprio bolso, um milhão de yuan (128 mil euros) ao secretário-geral da CFA.
A agência anticorrupção da China lançou uma investigação contra Li no final de 2022, que levou ao despedimento de cerca de dez responsáveis da CFA, incluindo o então presidente Chen Xuyuan.