Sanções previstas visam a redução entre cinco a oito pontos
As punições para os clubes que atrasam os salários em um dos quatro controlos financeiros conduzidos pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) podem em breve ser significativamente mais severas, caso a medida seja aprovada na próxima Assembleia Geral (AG).
A direção do organismo votou por unanimidade a intensificação dessas sanções, propondo a dedução de cinco a oito pontos. Isso representa uma mudança em relação à atual penalização, que prevê a perda de dois a cinco pontos.
De acordo com uma fonte oficial da LPFP, esta é uma das propostas de alteração aos regulamentos que serão discutidas e votadas na AG da próxima terça-feira, na sede do organismo.
Atualmente, o artigo 74.º do Regulamento Disciplinar (RD) da LPFP estabelece “a sanção de subtração de pontos a fixar entre o mínimo de dois e o máximo de cinco pontos”, sendo que, em “caso de reincidência, os limites mínimo e máximo da sanção prevista no número anterior são elevados para o dobro”.
A verificação do cumprimento salarial está estipulada no artigo 78.º do Regulamento das Competições da LPFP, em quatro momentos da temporada futebolística – setembro, dezembro, março e maio.
Nos casos de não cumprimento, conforme este documento, “os clubes que não demonstrem a inexistência de dívidas nos termos dos números anteriores são notificados, pela direção executiva da LPFP, para o fazer no prazo de 15 dias”.