Treinador português só irá analisar propostas ou tomar decisões a partir de 15 de dezembro
O Santos parece ter perdido força na disputa pelo treinador português Luís Castro, mas há outros clubes históricos do futebol brasileiro mantêm o seu nome em consideração para uma eventual contratação.
Entre esses clubes está o Grémio, atualmente orientado por Renato Gaúcho. O técnico está no comando da equipa há dois anos e três meses, mas atravessou uma fase difícil, com apenas uma vitória nos últimos sete jogos. Apesar de ter regressado aos triunfos no dia 1 de dezembro, ao vencer o São Paulo em casa, o atual 11.º lugar na classificação do Brasileirão continua a gerar insatisfação entre os adeptos. Caso Gaúcho saia, Luís Castro é visto como um dos principais candidatos pela direção do Grémio para assumir o comando técnico.
Por outro lado, Renato Gaúcho também surge como uma forte possibilidade para o Santos. O clube paulista havia intensificado as negociações com a equipa de Luís Castro, inclusive com uma visita do empresário António Teixeira às instalações da Vila Belmiro, mas poderá não estar disposto a aguardar o prazo definido pelo treinador português para uma decisão.
Desde o início das conversas, Luís Castro informou os dirigentes santistas que não tomaria qualquer decisão sobre o seu futuro antes de 15 de dezembro. Esse compromisso foi claro e aplica-se também aos restantes clubes interessados.
Além do Grémio e do Santos, o Corinthians também se posicionou Luís Castro como uma das principais opções para o comando técnico. Contudo, os resultados recentes alcançados pelo atual treinador, Ramón Díaz, parecem ter afastado, pelo menos temporariamente, a ideia de uma mudança. Díaz acumulou oito vitórias consecutivas no Brasileirão, com desempenhos destacados de jogadores como Memphis Depay e Yuri Alberto, reforçando a sua permanência no cargo.
Quanto a Luís Castro, o treinador mantém-se firme no prazo estabelecido e só irá analisar propostas ou tomar decisões a partir de 15 de dezembro. Até lá, permanece aberto a ouvir os interessados. A sua reputação no Brasil continua elevada, em grande parte devido ao trabalho no Botafogo, onde liderou a equipa entre março de 2022 e junho de 2023, deixando-a no topo da tabela do Brasileirão com uma vantagem de sete pontos quando se despediu do clube.