Depois de ter negado uma possível candidatura à presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira admitiu candidatar-se.
Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, concedeu uma entrevista à CMTV, onde falou da atualidade do Benfica e de uma possível candidatura.
“Nem sei quantas mensagens já recebi a pedirem para avançar. As pessoas devem saber que eu sofri e que estou muito magoado. Quem me conhece e que trabalhava comigo… voltando ao presidente. Não sei se aprendeu alguma coisa, mas era o primeiro que tinha que dar o passo. Nunca é uma palavra que nunca se diz. Se houvesse algo tinha que haver uma conversa muito profunda… Estou disponível para ajudar o Benfica em determinadas discussões, em ideias, contributos. Tudo o que fiz partiu muita coisa da minha cabeça. No início quem estruturou e resolveu fui eu. Isso sei fazer”, começou por afirmar o antigo presidente das águias.
“Só posso falar disto em agosto do ano que vem. O que estão a fazer ao presidente do Benfica… devem parar imediatamente. Se virem como foi feita a proposta dos estatutos. Eu se fosse presidente da MAG suspendia a Assembleia Geral. Imagine que nós empatamos… sabe o que vai acontecer ao Benfica? Vão partir o Benfica todo, pedir eleições… não se pode fazer isso.”, prosseguiu.
“Não foi a justiça que me impediu de continuar do Benfica. Quem pediu a demissão do Benfica fui eu… Quando fui ouvido pelo juiz Carlos Alexandre e Rosário Teixeira pedi a suspensão do mandato. Disse que não me sentia À vontade. O que pode existir é de estar inibido de falar com os membros da SAD… depois saí, sei o que sofri. Depois foi o Domingos que me ligou para saber o que se passava com o empréstimo obrigacionista. Disse que para reconhecerem aquilo eu tinha que pedir a demissão. E eu pedi.”, acrescentou.
“Os benfiquistas conhecem-me. O que me iliba é a justiça. Eu aguardo serenamente o que se vai pssar. Há-de chegar uma conclusão. Tenho a certeza que vou ser ilibado. Há coisas que não compreendo. Ainda há dias fui ouvido num processo que diziam que era de desvio de dinheiro, faturas falsas… nada, nada. Eu devia era ter ido logo para julgamento para tudo ser resolvido. O Estado andou a gastar dinheiro… nem valia a pena ser investigado.”, concluiu.