Juan Ramón Verón, conhecido como “La Bruja”, faleceu esta terça-feira aos 81 anos. Figura mítica do Estudiantes de La Plata, clube ao qual dedicou grande parte da sua vida, Verón foi um dos principais responsáveis pelo período mais vitorioso da história da formação argentina. O desaparecimento de Verón coincide com uma data simbólica: o 55.º aniversário da conquista do tricampeonato da Taça Libertadores, alcançado precisamente com ele como protagonista.
Ícone eterno de La Plata
Juan Ramón Verón foi o rosto de uma era dourada no Estudiantes. Conquistou três Taças Libertadores consecutivas (1968, 1969 e 1970) e uma Taça Intercontinental (1968), liderando em campo uma geração histórica. Começou e terminou a carreira no clube que sempre considerou casa, tornando-se uma lenda viva e um símbolo do ADN competitivo da equipa.
Atualmente, o Estudiantes é presidido pelo seu filho, Juan Sebastián Verón, também ele ex-internacional argentino e referência maior da história recente do clube. O momento da morte do pai coincide com a preparação do clube para um jogo decisivo frente ao Carabobo, a contar para a Taça Libertadores, uma competição onde o nome “Verón” continua a ressoar.
Passagem internacional e legado familiar
Embora o seu nome esteja intimamente ligado ao Estudiantes, Juan Ramón Verón também passou pelo Panathinaikos (Grécia), Junior Barranquilla e Cúcuta Deportivo (Colômbia), deixando sempre a sua marca com classe e entrega em campo.
O seu apelido “La Bruja” (“A Bruxa”) foi herdado pelo filho, Juan Sebastián Verón, conhecido por “La Brujita” (“A Bruxinha”), numa linhagem que transcende gerações no futebol argentino.
Homenagens esperadas
O Estudiantes de La Plata deverá realizar uma homenagem oficial à sua lenda nas próximas horas. A morte de Juan Ramón Verón representa o desaparecimento de uma das maiores figuras da história do futebol sul-americano, cuja herança perdurará entre os adeptos do clube e do desporto mundial.