O Benfica já conhece o percurso completo que poderá ter de enfrentar para alcançar a final do Mundial de Clubes, competição que decorre nos Estados Unidos. Com o fecho da fase de grupos na madrugada desta sexta-feira, ficaram definidos os dois lados do quadro de eliminatórias, permitindo às águias saber, desde já, quem poderá cruzar o seu caminho até à decisão em Nova Jérsia.
Chelsea primeiro obstáculo rumo à glória
O primeiro adversário do Benfica será o Chelsea, nos oitavos de final, num duelo marcado para este sábado, em Charlotte (00h30, hora de Lisboa). O reencontro entre duas das equipas mais emblemáticas da UEFA promete emoção e equilíbrio, e será um verdadeiro teste às ambições dos encarnados nesta competição.
Quartos de final com sabor brasileiro
Se ultrapassar o Chelsea, o Benfica terá pela frente um desafio sul-americano: Palmeiras ou Botafogo serão os adversários nos quartos de final, agendados para 5 de julho (02h00), no Lincoln Financial Field, em Filadélfia. Qualquer que seja o vencedor desse embate brasileiro, o duelo promete intensidade e talento individual.
Meias-finais com gigantes no horizonte
Em caso de presença nas meias-finais, agendadas para 8 de julho no MetLife Stadium, em Nova Jérsia, os encarnados poderão ter de enfrentar um colosso europeu ou asiático. Manchester City e Al Hilal estão no mesmo lado do quadro e podem cruzar-se com o Benfica nessa fase, tal como o Inter de Milão ou o Fluminense, que também integram este lado da competição.
Este possível confronto com o Manchester City — campeão europeu em 2023 e uma das equipas mais fortes do mundo — surge como o desafio mais exigente antes da final, caso ambos os clubes avancem nas respetivas eliminatórias.
Real Madrid e Juventus apenas na final
A boa notícia para o Benfica é que Real Madrid e Juventus, dois dos favoritos ao título, só poderão surgir numa eventual final. Estes dois históricos do futebol europeu ficaram colocados do lado oposto do quadro, o que significa que só se cruzariam com os encarnados no jogo decisivo, marcado para 13 de julho, novamente no MetLife Stadium.
Além de espanhóis e italianos, o Benfica evita também, até à final, outros emblemas de peso como Paris Saint-Germain, Flamengo, Bayern Munique, Borussia Dortmund, Inter Miami e Monterrey.
Um caminho difícil, mas não impossível
O percurso até à final do Mundial de Clubes não será fácil para a formação orientada por Roger Schmidt. Entre clubes da Premier League, gigantes sul-americanos e campeões continentais, o Benfica terá de demonstrar qualidade, consistência e ambição para sonhar com o troféu. Mas, como ficou provado na fase de qualificação, os encarnados chegam aos Estados Unidos com argumentos para discutir qualquer jogo.