Ciclista brasileiro explica que falhou procedimentos de localização e aponta dificuldades de comunicação. Suspensão vigora até abril de 2027.
O caso
Vinicius Rangel Costa publicou um vídeo nas redes sociais onde reage à suspensão de 20 meses aplicada pela UCI por três falhas de localização em 12 meses. O corredor de 24 anos assegura que nunca utilizou substâncias proibidas e justifica o castigo com erros administrativos e problemas de comunicação no sistema de whereabouts.
As explicações do ciclista
“Cometi erros nos procedimentos, mas nunca dopei”, afirmou o campeão nacional do Brasil em 2022. No texto que acompanha a publicação, Rangel acrescenta que enfrentou dificuldades linguísticas, já que o sistema funciona apenas em inglês e francês. O ciclista admite responsabilidade, sublinha que aprendeu a importância de cumprir todos os detalhes fora da competição e promete regressar mais preparado.
O enquadramento disciplinar
Os regulamentos antidopagem determinam sanção quando um atleta acumula três testes falhados ou ausências de localização num período de 12 meses. No caso de Vinicius Rangel, a suspensão impede a sua participação em provas até abril de 2027. A decisão decorre do regime de whereabouts, pilar do controlo fora de competição no ciclismo internacional.
Impacto desportivo
Com passagem pelo World Tour e estatuto de campeão nacional, Rangel vê o calendário interrompido em pleno pico etário competitivo. O brasileiro afirma que usará o período afastado para trabalhar a preparação física e a conformidade regulamentar, com o objetivo de regressar em 2027 com total alinhamento com as exigências da UCI.
Próximos passos
Sem possibilidade imediata de competir, o ciclista concentra-se no plano de reabilitação desportiva e na revisão de procedimentos de localização. A mensagem final é de compromisso com um ciclismo limpo e transparente, com foco no cumprimento dos protocolos de controlo e na reconstrução da carreira.








