Com mais de 80% de vitórias combinadas e quase 93% de presenças no pódio, Marc Márquez reencontrou a forma que o consagrou campeão, numa das épocas mais dominadoras da sua carreira.
Depois de anos marcados por lesões e dificuldades com a Honda, Marc Márquez voltou a ser sinónimo de vitória. A bordo da Ducati Desmosedici GP24, o piloto espanhol está a protagonizar uma temporada de 2025 absolutamente arrebatadora.
Os números são a prova da sua nova era: 71,4% de vitórias em Grandes Prémios (10 em 14 corridas), 92,8% de vitórias em Sprint Races (13 em 14) e 82,1% de taxa combinada de vitórias. Márquez subiu ao pódio em 26 das 28 corridas do ano, o que representa uma impressionante taxa de 92,8% de presenças no pódio. No total, arrecadou 455 dos 518 pontos possíveis, ou seja, 87,8% dos pontos em disputa.
Just some of the incredible numbers from Marc Marquez's record-breaking season so far 🤯#MotoGP pic.twitter.com/VJIv8sKsF8
— Crash MotoGP (@crash_motogp) August 24, 2025
O regresso do rei
Esta temporada marca o regresso triunfal de um campeão ferido, que muitos julgavam já fora do auge. Marc Márquez encontrou na Ducati o equilíbrio que lhe faltava: uma moto competitiva e uma equipa que o deixa explorar o seu estilo agressivo sem comprometer a segurança. O espanhol parece ter redescoberto o prazer de correr. As suas ultrapassagens cirúrgicas, a leitura impecável das corridas e a confiança em alta velocidade fazem lembrar o Márquez dos tempos dourados — mas agora com uma maturidade que o torna ainda mais perigoso.
A somar a estes números impressionantes Marc Márquez soma ainda:
- 9 campeonatos do mundo;
- 99 vitórias;
- 165 pódios;
- 102 poles;
- 285 corridas.
O novo capítulo da lenda
Com estes números, Marc Márquez não só volta a lutar pelo título mundial — está a reescrever a narrativa da sua carreira. A temporada de 2025 poderá consolidar o seu estatuto como um dos maiores de todos os tempos, capaz de vencer com diferentes motos, equipas e gerações de adversários, infelizmente, interrompido agora com a fratura da clavícula no GP de Indonésia de MotoGP.
Agora, resta a Marc Márquez recuperar, para no seu regresso, e se continuar com o ritmo que trazia até aqui, poder terminar o ano com uma das melhores percentagens de vitórias da era moderna do MotoGP, num feito que confirmará o que muitos suspeitavam: o rei nunca abdicou do trono — apenas esperou pela moto certa.










