“Infelizmente com a eleição da nova direção e as exigências colocadas (…) não achamos possível que a casa seja sustentável.”
A Casa do FC Porto de Alfena encerrou a sua atividade este domingo, e através de um comunicado, admite que a decisão é justificada com as novas exigências que a direção de André Villas-Boas prepara para as delegações do clube.
“Infelizmente com a eleição da nova direção e as exigências colocadas por esta (novo espaço de +-100m2, decoração uniformizada para todas as casas FC Porto feita por nossa conta, proibição de venda artigos na nova loja e venda exclusiva de bilhetes online aos nossos sócios, não achamos possível que a casa seja sustentável”, começam por afirmar.
“Este projeto esvazia o funcionamento das delegações, pois limita o seu trabalho só à recolha do valor das quotas e ações de solidariedade, sendo a casa apenas um local de convívio. Um bem haja a todos que ao longo dos 17 anos de existência, sem qualquer interesse e dispondo do seu tempo em prejuízo da sua vida pessoal, contribuiram de uma forma exemplar para o engrandecimento do nosso FC Porto através da Casa de Alfena.”, concluíram.
A publicação tem gerado uma grande polémica, uma vez que os comentários dividem-se entre os lamentos pelo fecho da Casa como críticas à sua atividade.