“Quanto mais me criticam e investigam, mais vontade tenho de apoiar Pinto da Costa”, afirma candidato à vice-presidência do FC Porto

João Rafael Koehler

João Rafael Koehler

João Rafael Koehler, candidato à vice-presidência do FC Porto voltou a acompanhar Pinto da Costa numa ação de campanha, onde usou da palavra para abordar a situação financeira dos dragões.

“Ao contrário de uma outra candidatura, que diz que vai resolver a situação em 12 anos, o nosso compromisso é que em três anos o plano financeiro esteja resolvido. O FC Porto tem défice de tesouraria, como a maior parte dos emblemas europeus, mas não tem um défice financeiro. Os nossos ativos chegam e sobram para pagar as nossas dívidas. Temos uma parte da dívida colaterizada e uma outra parte, de cerca de 200 M€, que é vinculativa na qual não nos podemos atrasar. E queremos torná-la menos vinculativa, substituindo-a por uma dívida com taxa de juro boa”, disse, anunciando a apresentação de um projeto da lista para a próxima semana: “Em cima disso, daqui a uma semana vamos apresentar o nosso projeto para a criação de um banco digital e de um cartão loyalty para todos os sócios. Vamos trazer muitas receitas ao clube e aos sócios com esse projeto. Cada sócio também ganhará dinheiro ao longo do ano.”, começou por afirmar.

“Eu queria deixar muito claro que o FC Porto se financia a taxas de mercado. A taxa média da dívida do FC Porto é um pouco abaixo de 7 por cento, está agora a subir um pouco por causa do aumento da taxa de juro. E quando vêm alguns dizer na televisão e nos órgãos de comunicação social, no sentido de prejudicar o FC Porto e as suas operações financeiras, que o clube se financia a um valor muito alto ou porque as operações são suspeitas, o FC Porto é o único clube no mundo em que vejo os investidores a serem atacados. Normalmente as pessoas que metem dinheiro são pessoas amigas do clube e há alguns que metem muito pouco que também criticam o facto de se meter dinheiro no clube. Eu sempre tive uma vida empresarial muito tranquila e agora percebi, desde que estou a apoiar o presidente Pinto da Costa, que o grau de crítica, escrutínio e devassa da vida privada… Mas quanto mais me criticam e investigam a minha vida, mais vontade tenho de apoiar o presidente Pinto da Costa”, concluiu o empresário.

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