Rúben Amorim fez a antevisão do encontro com o Moreirense e reage a temas polémicos

Rúben Amorim

Rúben Amorim

Rúben Amorim fez este sábado a antevisão do encontro com o Moreirense, a contar para a 5.a jornada da I Liga que decorrerá no próximo domingo, dia 17 de Setembro a partir das 20h:30.

Como foram estas semanas sem os internacionais? Mudou alguma coisa na preparação pelo facto de a partir de agora o calendário ficar mais exigente?

“A preparação foi igual, depois vamos adaptando os treinos consoante o tempo entre os jogos. Foram duas semanas boas, alguns jogadores saíram e outros deviam ter ficado, como o Morten [Hjulmand], mas ficaram outros. Tivemos um jogo de treino, trabalhámos algumas rotinas, o Iván [Fresneda] ficou, isso foi importante para se adaptar à equipa. Aproveitámos ao máximo, estamos e entrar num ciclo bom, de jogos a meio da semana, porque também preciso de jogos para pôr toda a gente a jogar. Este é o ano em que me é mais difícil fazer um onze.”

O que espera do Moreirense?

“É uma equipa que subiu de divisão, é bem trabalhada, com rotina de vitórias da 2.a Liga. Houve jogos em que tiveram mais posse, outros com menos. Mas são muito organizados e muito rotativos. Têm um avançado que é um dos melhores em Portugal a jogar de cabeça… Levamos isto como se fosse uma final. Esperamos um jogo de grande dificuldade, basta ver as dificuldades que as equipas grandes (onde incluo o Sp. Braga) tiveram com o Moreirense. É uma equipa que joga bem, não tem a pressão de vencer estes jogos, mas que quer ganhar. Prevejo um jogo difícil.”

Em que condições regressaram o Diomande e Gyökeres das seleções?

“Vêm com ritmo, tiveram tempo de descanso, fizeram dois treinos com a equipa e estão aptos para amanhã.”

Qual o segredo para este arranque de época de Paulinho?

“Não faço ideia, se soubesse já o tinha feito há mais tempo. Os jogadores têm fases boas e más, fico contente por ele, mas o mais importante é a equipa. O trabalho que tem feito é algo que sempre fez, vejo isso com normalidade, é um avançado que faz golos. Sempre o defendi mesmo quando não fazia golos. Em relação ao empenho é igual ao passado, tem é mais golos e é isso que dá importância ao jogo de um avançado.”

Sérgio Conceição apostou ontem (no encontro com o Estrela da Amadora) em jogadores que trabalharam mais com a equipa nestas duas semanas. Conta fazer o mesmo?

“Não vou dizer o 11 nem abrir o jogo sobre isso, porque é cada vez mais difícil fazer o 11… Mas na minha cabeça é sempre a mesma ideia, escolho os jogadores que estão mais preparados para o jogo, olhando para o que fizeram no passado, mas não só. Há que olhar também para as características do adversário e dos seus jogadores. Quem tem vantagem neste jogo é quem trabalhou bem, mas tenho de ver principalmente que tipo de jogadores tem o Moreirense e que tipo de jogo queremos fazer contra esta equipa. Não podemos dizer aos jogadores ‘foram para a seleção estão em desvantagem’. A ideia é vencer e jogar bem.”

O Fresneda, surpreendeu-o esta semanas nos treinos? Tem semelhanças com Porro?

“Têm algumas parecenças, são os 2 espanhóis [sorriso]. Têm os dois muito andamento, o Ivan é muito maduro para um miúdo de 18 anos. No balneário são duas pessoas diferentes, a capacidade do 1×1 do Porro o Ivan não tem; o
Porro melhorou muito cá nesse aspecto. O Fresneda é melhor defensivamente do que o Porro, é mais robusto fisicamente, em termos de aguentar jogos seguidos, mas ainda temos de ver. Com o Porro tínhamos de fazer uma gestão, mas tinha tido uma lesão. Mas são jogadores diferentes.”

Nos últimos tempos houve uma polémica jogo do FC Porto com o tempo de descontos. Considera que os descontos estão a ser bem geridos pelos árbitros?

“É o que é. Às vezes há tempo de compensação a uma equipa que está a cair mais vezes e depois há um golo… Às vezes dá jeito ter um tempo de compensação muito grande, noutro jogos não dá. Foi uma maneira que se encontrou de compensar o tempo perdido. É tentar chegar a um meio termo porque às vezes entrar-se num tempo alongado muito grande também não é bom. Mas

vocês lembram-se que os treinadores queixavam-se que os jogadores atiravam-se para o chão, perdia-se tempo. Há que arranjar um meio termo.”

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