Benfica joga amanhã com o Sporting para final da Taça da Liga, em encontro marcado para as 19h45
Quais as expectativas para este jogo?
“As expetativas são as melhores, chegámos à final e queremos vencer. Preparámos bem o jogo, tática e emocionalmente, estamos prontos para fazer um bom jogo e vencer. Queremos alterar o número de Taças da Liga conquistas pelo Benfica”.
O que é preciso mudar para conseguir o resultado diferente?
“Com o Sp. Braga foram dois jogos consecutivos, não acredito em vantagens psicológicas. Preparámos o jogo, queremos ser fortes na pressão, agressivos e marcar os golos quando tivermos as oportunidades”.
Schjelderup vai voltar a ter oportunidade de jogar amanhã?
“Todos estão disponíveis. O que quero é que a equipa tenha a capacidade de ter um futebol ofensivo e de sermos consistentes. Independentemente das alterações no onze, não perdermos a dinâmica ofensiva que temos”.
Rollheiser não tem sido opção.
“Pode falar do Prestianni, do Bajrami, do Rego… Há outros que não estão a ser solução. O que quero é que se preparem bem, que percebam a estratégia e que emocionalmente estejam preparados para jogar. Depois temos de estar a top para vencer o Farense poucos dias depois. É com tempo. Estamos cá para sermos exigentes com os jogadores, contamos com todos. Temos um plantel com várias opções, no que diz respeito ao nome que disse, é uma questão de opção. Têm de estar no ponto para serem opção para a convocatória, para o onze… A seguir ao jogo têm de continuar a trabalhar para corresponderem às expetactivas do treinador, do clube e dos adeptos”.
O Benfica teve menos um dia para prepara o jogo do que o Sporting. Isso vai ter influência?
“Não disse que o nosso adversário tinha vantagem, o que disse é que sendo uma competição em que se fazem duas meias-finais, devia haver no mínimo três dias entre os dois jogos. Depois, há a gestão do nosso plantel. Numa primeira fase queríamos reorganizar a equipa, criar a dinâmica e o futebol ofensivo que queríamos. Agora, têm de continuar a oferecer essa dinâmica que foram criando nestes quatro meses. Eles têm estado disponíveis para aprender, para fazer crescer a nossa forma de jogar. O que quero é que não se perca a atitude, a forma como pressionamos, independentemente de quem joga”.
Schjelderup foi um dos melhores em campo frente ao SC Braga. Vai ficar no Benfica? Vai ser titular? Preocupa-o que o Benfica volte a ser aquela equipa que jogou com o SC Braga para o campeonato?
“A equipa tem qualidade e sabe jogar sob pressão. Sobre o Andreas, ficámos satisfeitos com o rendimento dele. Teve oportunidade para fazer golo, ele correspondeu, bem como Leandro quando tem entrado… Há jogadores que vão tendo oportunidades e que têm de mostrar que têm rendimento. Não sei quem apontava a saída do jogador, não falamos sobre isso. Queremos que estejam concentrados no que têm de fazer enquanto atletas. No mercado de janeiro por vezes os jogadores desistem de lutar por uma posição, quer-se que tudo aconteça muito rápido, há uns anos tinham mais paciência. Se educarmos estes miúdos a sair quando não estão a jogar, no outro clube em janeiro vão querer o mesmo. Temos de os habituar ao que é jogar no Benfica”.
Sente alguma diferença no estado anímico da equipa? Amanhã vai disputar o jogo 100 à frente do Benfica, vai ser especial?
“É especial por ser uma final, o que queremos é conquistar títulos. Sobre o estado anímico, vou dizer o que disse no último jogo, não temos tempo para olhar para trás, temos de estar sempre preparados para o seguinte. Fazemos uma análise concreta, real, passamo-la aos jogadores e exigimos depois que as alterações sejam feitas em campo”.