Benfica desloca-se amanhã ao Algarve para defrontar o Farense, em jogo marcado para as 18h00
Que dificuldades espera do encontro com o Farense?
“A dificuldade vem por aí, pela quantidade de jogos, principalmente por ser um adversário que tem crescido. Mesmo antes do Tozé, já tinha visto um ou outro jogo, como fora contra o FC Porto, onde tiveram uma boa prestação. Nos últimos jogos isso tem surgido e a dificuldade vem daí. Vem também do facto de estarmos a competir de dois em dois dias. Perspetivamos um jogo difícil, mas é partir com a mesma ambição de sempre. Para nós é uma final, sabemos que é importante conquistar os três pontos e é dessa forma que vamos encarar. Esperamos dificuldades, mas para nós é encarado como uma final”.
O Sporting fica mais fragilizado com a saída de Amorim e permite a aproximação do Benfica?
“O tema do dia para nós é o Sporting Clube Farense. É o jogo que temos para amanhã e temos de continuar a ser fortes e evoluir. Isso é que é o assunto do dia”.
Podemos esperar alterações no onze, dado apertar do calendário?
“O mais importante é o trabalho que estamos a fazer com toda a equipa, não apenas com 11 jogadores. Isso vem com o crescimento e com o que temos vindo a treinar. Uns têm jogado mais, mas os que jogaram menos também têm treinado e colocado em prática as nossas ideias. Temos de perceber qual o melhor onze. Temos a felicidade de trabalhar com grandes jogadores, que percebem facilmente as nossas ideias. E depois é ir à procura da dinâmica que pretendemos em cada jogo. Essa é a nossa maneira de ver o jogo e o momento, nada vai mudar amanhã”.
Tem dito que o que importa é o rendimento coletivo da equipa. Mas não acha que Pavlidis rende mais a jogar com outro avançado na frente de ataque?
“É uma questão interessante, mas o importante é ele estar preparado. O que foi visível foram os golos, mas depois há a minha análise. O Pavlidis tem feito o trabalho muito bom, a falta de golos é mera infelicidade em alguns momentos. Marcou contra o Boavista, depois bisou pela seleção, no último jogo marcou mais dois. Temos trabalhado muito na forma como chegamos ao último terço, como cruzamos, como encontramos o ponta-de-lança. Há um ou outro detalhe a afinar. É importante percebermos que podem funcionar os dois em conjunto [Pavlidis e Arthur Cabral]”.
Rollheiser tem perdido espaço desde que Bruno Lage assumiu a equipa, sendo que nos últimas três partidas não saiu do banco. Que planos tem para ele?
“É igual aos outros. Só podemos escolher 11 e colocar cinco depois. Gostámos muito das prestações dele, mas agora tem de continuar a trabalhar e esperar por uma nova oportunidade, que pode surgir amanhã ou no dia seguinte. Temos um plantel vasto, com várias funções nas várias posições. Têm de continuar a trabalhar para terem oportunidades. O que digo para o Rollheiser digo para os outros. Mesma situação com o Schjelderup, o Beste, o Florentino… Temos de dar todas as condições para os jogadores treinarem e depois damos as soluções”.
Que balanço deste seu regresso ao Benfica?
“A jogar de três em três dias e a preparar os jogos, nem temos tempo de olhar para trás. Sem me preparar para essa reflexão, o importante neste momento é percebermos o que temos de continuar a fazer. Ajudar a equipa a ser cada vez mais forte, evoluir nos detalhes que podem fazer com que a equipa seja mais forte. Ao invés de fazer a reflexão e de olhar para trás, é tentar perspetivar o que pode ser o futuro, ajudar os jogadores a evoluir e estarmos sempre preparados para jogar como temos jogado nos últimos dois meses”.
Conquistar estes três pontos em Faro, ganham ainda maior importância, sendo que o próximo jogo é frente ao FC Porto? O fazer para manter o foco antes de dois jogos determinantes para o Benfica?
“É tentar não fazer o que fez, que é dizer que o próximo jogo é com o FC Porto. O próximo jogo é com o Farense. O nosso assunto do momento é o Sporting Clube Farense”.