Dérbi da Invicta joga-se amanhã às 20h30
O que espera deste jogo frente a uma equipa que está a lutar pela permanência?
O Boavista demonstrou no último jogo que quer lutar até ao final. O jogo tem todos os condimentos contra um madversário que joga por coisas importantes. Mas nós também jogamos por coisas importantes, queremos ganhar os dois jogos que restam. Aprendemos nos últimos encontros fora de casa. Vamos dar o máximo, sabemos o que vale o rival, mas queremos estar à altura.
Este será um jogo de vida ou morte?
Em cada jogo não gosto de falar de vida ou morte, isso são coisas mais importantes. Em cada jogo o FC Porto tem a obrigação e competir ao máximo. No último jogo fora ficámos em dúvida com isso, mas temos de aprender com o que fizemos no ultimo jogo fora de casa. Entendemos que há um contexto, o oponente luta por coisas importantes, mas nós também porque o nosso prestígio é importante, somo o FC Porto. Sobre estes dois jogos temos de conquistar os três pontos.
Como está o Diogo Costa?
“Acho que vai poder estar connosco neste jogo. Nenhum a 100 por cento pode jogar no FC Porto.”
Que importância tem a compra dos passes de Samu Nehuén e a renação de Rodrigo Mora?
“O Samu e o Nehuén chegaram este ano a esta instituição. Comprou-se mais do passe do Samu, o Rodrigo é um jogador formado em casa, é uma situação diferente. Parece-me que é um voto de confiança aos três, mas no caso do Rodrigo não há nada mais lindo para um clube do que ver um jogador formado em casa vestir a sua camisola. Vamos poder tê-los mais tempo conosco. Tiveram diferentes evoluções, momentos altos e baixos, mas confiamos neles e consideramos que são importantes para a próxima época.”
O que tem a dizer sobre a saída do seu anterior clube, o Cruz Azul?
“Estamos a falar do nível pessoal, um tema um pouco sensível. Dizem que o tempo cura tudo e não quero falar disso, é um espaço do FC Porto. Um dia gostaria de me sentar e falar sobre isso. É um tema sensível, eu e a minha família sofremos por muito tempo… As coisas são como são e como disse no dia em que me apresentei no FC Porto, havia um acordo quer não foi respeitado. Houve depois uma situação limite, mas as partes puseram-se de acordo pelo mesmo valor, porque já havia um acordo! Deixem de mentir às pessoas! Não há insolvências, acordo de confidencialidade, nada! O acordo é este, os números estão aí! Não posso ser insolvente se é o FC Porto que me apoia. Não quero ir contra o meu clube anterior, tenho um carinho muito grande pelo Cruz Azul e pelos adeptos, por isso foi um tema tão sensível para mim. É impossível que algum dia me esqueça dos adeptos do Cruz Azul.”