Sporting defronta amanhã os alemães, em jogo a contar para a 2ª mão do play-off de acesso aos “oitavos” da Champions. Partida tem início às 20h00
Que diferenças está á espera relativamente ao jogo na 1ª mão?
“O grande desafio tem sido conseguir ganhar consistência durante o jogo. Consistência que tivemos na primeira parte, mas que na segunda não fomos tão intensos. É um resultado difícil, mas jamais desistiremos do que quer que seja.”
Muitos dos jogadores importantes estão de fora? Dá primazia ao campeonato?
“A prioridade é tudo. Temos tido algumas lesões que nos têm dificultado algumas escolhas. A ausência é apenas e só gestão. Vamos ter um jogo importante no domingo para o campeonato. Não pode jogar o Morten, o Ousmane… o Viktor tem vindo a ganhar ritmo. O Trincão está numa fase de fadiga e temos que ter cuidado. Independentemente do resultado de Lisboa, iríamos ter que ter estes cuidados na mesma. Os jogadores querem sempre dar uma boa resposta.”
Momento mais difícil?
“Não é o mais difícil. Tem sido um grande desafio desde o primeiro jogo. Já havia jogadores de fora. Tem sido um desafio encontrar as melhores soluções sem expor os atletas. Independentemente disso, não é tempo de lamentar nada. Tenho que arranjar soluções. Vamos entrar com um grande espirito, uma vontade enorme de vencer. Não temos que olhar para o resultado, mas sim para o jogo.”
Como é avalia o risco de ter que gerir? Se corre mal? Percebe-se que não possa assumir, que será um alivio ter apenas um jogo por semana?
“Não é alívio, é sinal que estamos num grande clube e que estamos em todas competições. Só nos pode orgulhar enquanto treinadores e atletas. Tem sido difícil por essa gestão, mas faz parte. Temos que olhar para a frente e acreditar que vamos ser felizes. Temos que ser mais resilientes e fortes. É isso dignifica o Sporting, essa resiliência, caráter. É isso que nos guia. Não há nenhum risco, é um jogo. Há três resultados possíveis. É a oportunidade de desfrutarem de mais um jogo, dentro de uma ideia e estratégia. Todos fazemos o que mais gostamos. Seguirmos o nosso caminho e foco no jogo das Aves.”
Atestado de incompetência a St. Juste? Trincão e Gyökeres de fora…
“É gestão de dois atletas, apenas e só. Em relação ao St. Juste, depende do que falam e do significado de incompetência. Mais um que se lesionou e tentou ajudar a equipa, saiu frustrado no final do jogo. É recuperá-lo.”
Qual a dificuldade deste jogo?
“É dar o nosso máximo. Tentarmos ser o mais capazes possível dentro do que temos que fazer. A gestão é neste jogo porque é… não estou a atirar a toalha ao chão. Tinha que ser feita e vai ser feita agora. Neste jogo consigo ter o Morten e o Ousmane, nas Aves não consigo… mais do que eu, eles precisam deste tipo de gestão.”