Sporting defronta amanhã os alemães para a 7ª jornada da Champions
Como seria a estreia perfeita na Champions? O que espera do RB Leipzig?
“A estreia só tem significado para mim se conseguirmos vencer, o playoff, que é o objetivo. É uma equipa perigosa no seu todo. Olhar para aquilo que é o coletivo, as nuances no sistema. Preocupo-me e foco muito nisso”.
O espera sentir quando ouvir o hino da Liga dos Campeões? O Sporting teve bons momentos nesta competição. Face a tudo o que se passou os objetivos continuam os mesmos?
“Uma equipa como o Sporting só pensa em ganhar. Há adversários que vão criar mais problemas, mas dentro da nossa maneira de estar e ADN do clube vamos lutar sempre pela vitória. O objetivo é o playoff e temos que ganhar o jogo de amanhã. Na Champions teve um trajeto difícil, mas não apaga em nada a sua qualidade e os problemas que vão criar amanhã. Temos que ganhar e saber o que temos de controlar. Conseguindo vencer, a consequencia disso é o playoff. Tudo é consequência. Quanto ao hino, é um sonho. Há um ano estava no sofá a olhar para os jogos e sonhava estar presente. Orgulho-me do que nos trouxe até aqui. O trabalho, a simplicidade, a maneira simples de ser. Trabalhámos imenso para chegar aqui. É continuar o nosso caminho, não desviar”.
Sente que a equipa está preparada?
“Sinto a equipa muito bem preparada. Desde que estamos no Sporting, temos apanhado jogos difíceis e a equipa deu uma resposta fantástica dentro do possível. Os jogadores são inteligentes, têm qualidade, não só técnica, como intelectualmente. Estão mais do que preparados. Por si só já estão motivados. Não podemos desvalorizar o adversário por não ter pontos. Vai ser difícil. Mas acredito que vamos sair daqui com os três pontos”.
Concorda que não há favoritos? Edward é assunto encerrado?
“Encerrado porque não é uma opção técnica para este jogo. Quanto ao jogo, crucial será a nossa frescura fisica. Uma equipa competitiva, duelo individual. Temos que ter capacidade para igualar a capacidade fisica e atleta. Temos que ser capazes de estar por cima do jogo. Será uma equipa bastante intensa, mas acima de tudo creio que vamos estar preparados. Não há favoritos. Na Champions estão as melhores equipas da Europa”.
O Sporting ultrapassou o cabo das tormentas a nível emocional?
“Essa tormenta é muito mais de fora para dentro do que de dentro para fora. O Sporting estava em todas as frentes. Acredito que tenha havido num período curto porque a equipa sabia o que significa o Ruben, mas há momentos. Jamais deixaram de ser Sporting ou de estar em todas as frentes. Não olho para isso dessa forma. Os adeptos também têm sido importantes. Lembro-me bem que na época passada, quando vim a Alvalade com o Moreirense, senti bem o ambiente que se vivia. No fim disse ao Ruben que ia ser campeão. Era claro a sintonia que existia.”
A sobrecarga de jogos preocupa-o?
“Preocupa sempre, todas as semanas. Felizmente temos departamentos muito bons, onde nos respeitamos e acreditamos uns nos outros diariamente. É preciso arranjar soluções. Eles vão dar uma boa resposta física. Há jogadores com mais fadiga, mas tenho a certeza que vão dar resposta, independemente de quem jogar. A malta que entra também tem dado sinal que está aqui para ajudar. Super tranquilo nesse sentido. O Viktor foi um bom exemplo. Jogou dez minutos e entrou com uma vontade enorme e ainda fez golo.”
O facto de os adeptos não poderem estar presentes é o fator negativo?
“Era algo que queríamos. Têm sido muito importantes. Tem sido importante o carinho e o calor que nos têm criado. Fisicamente não estão, mas em casa estão sofrer connosco e a passar essa energia”.