Sérgio Conceição deixa aviso e esclarece crise no FC Porto

Sérgio Conceição

Sérgio Conceição

Durante a conferência de imprensa do FC Porto, que antecede o encontro frente ao estoril, Sérgio Conceição, assumiu total responsabilidade sobre a atual crise que o clube está a enfrentar, mas não deixa de recordar o seu valor.

“O apoio dos adeptos é fundamental, e tem sido total ao longo da época e nos 30 e tal anos em que estou aqui. Sempre foi igual, muito apaixonados pelo clube, a quererem vitórias em todos os jogos. Sabemos que é assim. Não nos deixaram de apoiar no último jogo, isso é que é de louvar, e é isso que esperamos amanhã, na Amoreira. O jogador profissional de futebol tem de ouvir aplausos e alguns assobios, tem de ouvir alguns nomes que saem da bancada, de adeptos apaixonados, que gostam do clube. Não é só no FC Porto, vê-se por aí fora essas manifestações. Quando se ganha, é tudo bonito e bom. Quando se perde, nem tanto”, começa por dizer o treinador dos Dragões.

“Não vou falar das 17 vitórias seguidas, que é o recorde na Taça, mas podia falar. Há coisas a melhorar, obviamente que sim. Por isso é que somos os eternos insatisfeitos. Sabemos que podemos fazer mais e melhor”, prosseguiu. 

“Se as oportunidades tivessem entrado, se tivéssemos ganho 3 ou 4-1 no Bessa, as coisas eram completamente diferentes. Se calhar não tínhamos os tais ‘Palhaços, joguem à bola’ que tivemos no final do jogo. Faz parte. O futebol é isto, vivemos de resultados. Queremos estar em primeiro, mas não nos podemos esquecer que somos das 16 melhores equipas da Europa. Queríamos estar na final four, na liderança do campeonato, mas a verdade é que estamos a cinco pontos, temos de receber os rivais, que estão à nossa frente. Com isto não quero dizer que a exigência é menos amanhã. É um jogo a eliminar, queremos ganhar e passar”, continuou. 

“O FC Porto foi perdendo jogadores de grande qualidade e não foi por isso que deixou de se reinventar, criar novas dinâmicas e de ter equipas a jogar de forma diferente, mas sempre com o objetivo de ganhar. Se há crise de identidade, sou eu que a tenho. A equipa está lá, tenta meter cá para fora o que pedimos. Estamos aqui todos para trabalhar e melhorar”, concluiu Sérgio Conceição.

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