Em conferência de imprensa de antevisão ao jogo frente ao Cagliari, agendado para sábado, às 19h45
Como ganhou a confiança do grupo em tão pouco tempo? “Foi o orgulho dos jogadores, já falei sobre isto. É um bom grupo de jogadores, eles aceitaram o que dissemos mesmo que as regras fossem diferentes das anteriores. Essa humildade de aceitar essas regras, que também vão contra os seus hábitos, é fundamental para mim. Eles deram-me uma resposta fantástica, vencendo a Juventus e o Inter com reviravoltas, mas isto está no passado, agora temos de melhorar. Eles têm de melhorar muito, há momentos do jogo de que não gosto e aquilo que fizemos já foi feito por outros, até com títulos muito mais pesados. Estamos a tentar fazer algo para chegarmos ao fim da época não muito satisfeitos, mas dentro do top-4, é nisso que estamos a trabalhar”.
Encontrou algumas semelhanças entre o AC Milan e outros clubes por onde passou? “Encontrei um grande clube, um país apaixonado por futebol e uma massa adepta que vive o clube de uma forma fantástica. No FC Porto, não éramos campeões há quatro anos e não era normal. Nesse sentido, sim, existe uma parecença. Depois as equipas são diferentes, o futebol é diferente, mas são dois grandes clubes. No Nantes, por outro lado, foi um pouco diferente do FC Porto e Milan”
Como viu a vitória na Supertaça? Frente ao Inter, foram visíveis alguns erros defensivos que já se viam com Paulo Fonseca e Stefano Pioli: “Sem dúvida. Uma das coisas que não funcionou foi que também cometemos erros na pressão, no timing e na escolha de zona. Existem coisas em que temos de melhorar, sem dúvida. A forma de vivermos sucesso, na minha opinião, é pensarmos imediatamente que temos outro jogo pela frente que é muito mais importante do que aquele que acabámos de ter. Eu desfrutei dela [da Supertaça], até dancei, mas no avião já estava a pensar em como manter os rapazes calmos e em como o jogo mais importante é o Cagliari amanhã”.