Nairo Quintana, Egan Bernal e Vincenzo Nibali, estrelas das últimas décadas, admitem que o nível de Tadej Pogačar está fora da curva. O consenso é que o seu domínio em 2025 o coloca acima de todos os competidores.
Uma conversa descontraída no “Giro de Rigo”, realizado em Barranquilla, Colômbia, transformou-se numa rendição pública ao talento de Tadej Pogačar. Nomes consagrados como Quintana, Bernal, e o já retirado Nibali, concordaram que o domínio do esloveno não tem precedentes na história moderna do ciclismo.
Quintana: “O Mais Forte em Toda a História”
Nairo Quintana, vencedor de Vueltas e Giros, não poupou elogios, colocando Pogačar num patamar acima de qualquer contemporâneo, incluindo a sua melhor versão.
“Nos nossos melhores anos, ele teria estado um, até mesmo dois degraus acima [de nós]. É o mais forte em toda a história do ciclismo competitivo,” declarou Quintana, reconhecendo que Pogačar simboliza uma nova era na modalidade.
Vincenzo Nibali, o “Tubarão de Messina”, evitou usar a comparação com Eddy Merckx, mas sublinhou a consistência aterrorizante do esloveno.
“Depois de três décadas, apareceu um corredor incrível. Mesmo nos seus piores dias, ele acaba em segundo ou terceiro,” refletiu o italiano, que testemunhou o poder de Pogačar de perto, nomeadamente na Volta à Lombardia.
🏔️ A Inevitabilidade de Pogačar
Egan Bernal, que conquistou o Tour de 2019, admitiu que é inútil tentar travar a superioridade do líder da UAE Team Emirates, mesmo com alterações de percurso.
“Hoje Pogacar é o mais forte do mundo. Coloque-o onde o colocar, numa crono de 100 quilómetros ou em qualquer outra corrida, será sempre o favorito,” sentenciou o colombiano.
Os Feitos que Solidificam o Legado
O domínio de Pogačar em 2025 solidificou a sua posição lendária:
- Conquistou o Tour de França, o Tour de Flandres, Strade Bianche, Liège, Flecha Valona e o Dauphiné.
- Fechou a época com a tríplice coroa: Mundial, Europeu e Volta à Lombardia.
- Tornou-se o único ciclista a subir ao pódio nos cinco Monumentos numa única temporada.
A sua ambição para 2026 passa por completar a coleção com os triunfos que lhe faltam: Milão-San Remo e Paris-Roubaix.






