Juíza destacou que, para levar o caso a julgamento, são necessários indícios suficientemente fortes, e não provas concretas, uma vez que estas serão analisadas na fase de julgamento
Fernando Madureira, Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco, Vítor Aleixo (pai), Vítor Aleixo (filho), Fernando Saul, Carlos Jamaica, Hugo Fanfas, José Pereira, Fábio Sousa e José Dias irão responder em tribunal por 31 crimes na sequência da Operação Pretoriano, a maioria praticados em coautoria.
Na abertura da sua intervenção, a juíza esclareceu aos arguidos as razões para recusar a nulidade da instrução, que tinha sido solicitada por alguns dos envolvidos, bem como o pedido de afastamento da própria magistrada. A explicação centrou-se no facto de apenas Pedro Miguel Vieira, o juiz responsável pela fase de investigação, estar impedido de liderar a instrução. A juíza também destacou que, para levar o caso a julgamento, são necessários indícios suficientemente fortes, e não provas concretas, uma vez que estas serão analisadas na fase de julgamento.
Entre os presentes no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto para ouvir a decisão estavam Fernando Madureira e a sua esposa, assim como Fernando Saul e a maior parte dos acusados. Em contraste, Vítor Catão optou por ser representado apenas pelos seus advogados.
De acordo com informações da CMTV, Fernando Madureira, também conhecido como “Macaco”, que permanece em prisão preventiva desde o início do processo, aparenta ter perdido peso durante os meses em que esteve detido.