No GP do México de F1 , Lando Norris protagonizou uma das atuações mais dominantes da temporada, cruzando a linha de meta com uma vantagem inédita sobre o segundo classificado, Charles Leclerc.
Esta impressionante diferença de 30,324 segundos, no GP do México de F1, entre Lando Norris (McLaren) e Charles Leclerc (Ferrari), é apenas e só da maior diferença de tempo entre primeiro e segundo, pelo menos até agora, numa corrida da temporada 2025.
Recorde da temporada
Antes do GP do México de F1, a maior vantagem numa vitória era de 19,2 segundos, conseguida por Max Verstappen no GP de Itália, sobre Norris. Outras margens notáveis na temporada incluem vitórias com ~ 15,5 s no Bahrein (Piastri) e 14,6 s no Azerbaijão (Verstappen) — ainda que nenhuma sequer se aproxime dos 30 segundos alcançados no México.

(Créditos: Rede X)
Um domínio do início ao fim
Norris, que partiu da pole position, liderou “lights to flag” (desde a largada até à bandeirada), sem sofrer qualquer ameaça diretas. Atrás dele, a disputa pelo pódio ainda mexeu até o fim: Leclerc resistiu à pressão de Verstappen, que ficou a 0,725 s de ultrapassá-lo, também devido à ativação do VSC (Virtual Safety Car), devido ao despiste e respetiva desistência de Carlos Sainz (Williams) já nas últimas voltas.
Uma corrida estratégica — mas sem surpresas
Curioso é que Leclerc e Verstappen adotaram estratégias de parada única para o GP do México de F1, sem grandes percalços, o que torna ainda mais impressionante a superioridade de Norris, considerando que não beneficiou de opções táticas radicais.

Um marco no México
Para além de ser o maior “gap” da temporada, os 30,324s, até agora, representam também uma das maiores margens da história do GP do México de F1 dos tempos modernos, especialmente considerando o nível elevado de competitividade da F1 atual. (Embora, para comparações muito antigas, os formatos de corrida e circunstâncias tenham sido diferentes.)










