Padre que batizou a criança desaparecida acreditava que a família da criança estava envolvida no desaparecimento.
Claude Gilliot, o padre que batizou Émile, o bebé de dois anos que desapareceu em França a 8 de julho de 2023, suicidou-se no dia 15 de março.
Esta terça-feira, dez dias depois da morte do pároco, os avós e tios da criança foram detidos por suspeitas de homicídio voluntário e ocultação de cadáver.
Segundo avançou o ‘Paris Match’, o homem que era muito próximo dos pais e avós do menino deixou uma carta de despedida.
“Avise a minha irmã. Diga-lhe que a amo e ao meu cunhado. Amo-os ”, escreveu. “Só o amor importa. Anunciai o Evangelho”, foram algumas palavras que Gilliot referiu na mensagem.
Apesar da relação de proximidade que o homem e a família e Émile mantinham, tudo mudou a partir do momento em que o padre divulgou uma fotografia do menino à imprensa. De acordo com o ‘Paris Match’, a família da criança fez de tudo para excluir e boicotar a capela onde o padre celebrava as missas.
“Estou muito chateada com a família do pequeno Émile porque acho que tudo começou com eles”, explicou Claudine Vandenbroucke, irmã de Claude Gilliot, em entrevista ao Paris Match.