[VIDEO] Treinadora do Chelsea empurra técnico do Arsenal e acusa-o de agressividade masculina

Emma Hayes (Fonte: Captura)

Emma Hayes (Fonte: Captura)

Emma Hayes confrontou Jonas Eidevall após a final da Taça da Liga inglesa feminina e empurrou o treinador, acusando-o posteriormente de ter tido um comportamento “inaceitável” durante o jogo

A final da Taça da Liga inglesa feminina, vencida no domingo pelo Arsenal, que bateu o Chelsea no prolongamento por 1-0, ficou marcada por um momento quente no fim do jogo, no qual a treinadora das gunners, Emma Hayes, empurrou Jonas Eidevall, técnico das blues, acusando-o posteriormente de “agressividade masculina” durante a partida.

Este descontentamento teve origem num protesto do sueco no jogo, após uma jogadora do Chelsea ter procurado realizar um lançamento lateral com uma bola que não estava em campo, isto depois de a sua equipa ter pressionado para que fosse utilizado sempre o mesmo esférico na final.

“Há uma forma de te comportares no banco. Entendo que ele seja o vencedor, mas o seu comportamento foi inaceitável. A forma como abordou Erin [Cuthbert, jogadora do Chelsea] foi inaceitável. Não devemos perder a cabeça e tenho a certeza de que quando ele estiver calmo, poderemos ter uma conversa. Não foi a primeira vez que ele foi avisado. É essencial que sejamos bons exemplos. Não permito agressividade masculina no banco e fazerem frente a jogadoras, para mim, é inaceitável”, condenou Hayes.

Em resposta, Eidevall desvalorizou a interação que teve com a atleta adversária e considerou que a fúria de Hayes se deveu a um mau perder da homóloga do rival de Londres, a quem deixou críticas pela sua conduta no final do encontro.

“A bola saiu de campo, o Chelsea quis uma nova para um lançamento rápido e eu disse: ‘Vocês queriam jogar com uma bola, agora temos de a ir buscar’. Claro que a Erin não gostou disso, mas não disse mais nada naquela situação. Concordo que deve haver uma forma de nos comportarmos na área técnica e também acho que deve haver uma forma de nos comportarmos no final dos jogos, sendo bons vencedores, mas também bons perdedores. Temos de ser responsáveis em ambas as situações e estou feliz com o meu comportamento. Os outros precisam de olhar para o espelho e ver se estão felizes consigo mesmos”, apontou.

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