Villas-Boas, candidato à presidência do FC Porto, tem estado em campanha e aproveitou para responder a algumas questões dos associados no local abordando também o tema dos cortes nos principais cargos administrativos.
“Não só no campo do Conselho de Administração, temos previsto este tipo de corte de 50 por cento no fixo, e o variável ser só aplicado quando há ponderador positivo de títulos e quando há ponderador positivo financeiro. Ou seja, quando o FC Porto obtém lucro no seu resultado operacional. Quando assim é, haverá direito a prémio em 60 por cento do valor fixo. Portanto aqui o corte é substancial, evidentemente feito por pessoas de credibilidade, que se juntam ao futebol, como é o caso do José Pedro [Pereira da Costa], que vem em espirito de missão porque vem ganhar menos do que ganhava onde estava, mas vem também por amor ao FC Porto, mas há um preço a pagar por competência”, começou por afirmar o candidato.
“No entanto, este é um preço assumido por esta candidatura e eu acho que fomos bem mais abaixo ou, aliás, o corte vai ser maior do que estes 50 por cento, posso-vos garantir. Competência custa um bocado, mas as incompetências não se pode pagar caro ou um valor díspar. Eu serei um presidente não remunerado”, continuou.
“Desde que houve uma fotografia aérea do Estádio do Dragão e viu-se o estado da cobertura que me fazem essa pergunta. A verdade é que eu não sei se já não está encardido, se já não tem soluções. É possível que não tenha solução. De baixo não se vê, porque eu gosto de olhar para ela. Tenho andado nas casas e todas as pessoas perguntam. De baixo, tu olhas para ela e é limpa, mas de cima, fotografada, é suja”, começou por afirmar o candidato em relação à cobertura do estádio.
“Se calhar seria uma boa ação associativa, tal como é limpar as praias, onde a malta se junta e vai naquele espírito ambientalista de tornar um mundo melhor. Neste caso, era uma boa coisa. Com uma recompensa, promover um encontro com os jogadores, no fim, aos associados que se disponibilizaram para fazer esse serviço. Antes de comprar cadeiras, ver se existe a possibilidade de tratá-las, limpá-las pintá-las envolvendo os associados”, concluiu.