Roger Schmidt analisou as saídas de Vlachodimos e Ristic e a entrada de Juan Bernat no fecho do mercado.
Sobre Ristic:
“É futebol. Esteve aqui um ano e não jogou muito. Nesses casos o futebolista pensa em sair e eu compreendo. A decisão de sair foi dele e acho que foi uma boa decisão. Espero que jogue muito no Celta. Gosto muito dele como pessoa e futebolista mas na nossa situação, com Jurásek à sua frente e dada a última época, compreendo que ele tenha saído”.
Sobre Vlachodimos
“Vlachodimos teve um grande período aqui, ganhou troféus e foi quase sempre o número 1. Esteve muito bem, aprecio o que fez na época passada, mas pensou também no seu futuro ao fim de cinco anos e nós tentamos sempre melhorar e dar energia fresca, como disse antes. É futebol. Fizemos uma decisão de trazer Trubin, que tem muito potencial, e era uma nova situação. Ody decidiu sair, foi uma decisão dele e que respeitamos. É uma situação entusiasmante na posição, pois todos estão no início das respetivas carreiras, embora Trubin esteja num nível diferente, pois tem mais experiência, mas queria dar ao Samu mais experiência também, é importante que ele mostre que é capaz de jogar num clube como o Benfica, com pressão e responsabilidade. Era uma boa altura para dar minutos ao Samu. Estou muito satisfeito com a situação atual na nossa baliza”.
Sobre Bernat
“Se esta contratação significa que estou insatisfeito com Jurásek? Não, de todo. Nos jogos com Boavista e FC Porto mostrou a sua qualidade, foi uma transferência top e acreditamos nele. Mas com a saída do Ristic, precisávamos de alguém e Bernat foi uma transferência perfeita. É um jogador experiente, veio por empréstimo e assim não temos de investir muito. Agora temos o Jurásek, com muito potencial, e Bernat com muita experiência. É a situação perfeita nesta posição. Não tem a ver com não acreditar em Jurásek. Todos os jogadores que vêm para o Benfica precisam de tempo de adaptação, tal como Arthur Cabral. Vir depois da pré-época não é fácil”.