Foi um dia bastante acidentado na prova do MotoGP a decorrer no Algarve.
Foi um dia recheado de quedas, entre as quais a do português Miguel Oliveira (Aprilia) que assim falhou o acesso direto à segunda fase de qualificação (Q2) de MotoGP do Grande Prémio de Portugal, ao ser 19.º no conjunto dos dois primeiros treinos livres.
Entre as outras quedas destaque para a grave sofrida pelo espanhol Pol Espargaró (GasGas) que sofreu traumatismos no peito e nas costas, e foi mesmo transportado para o hospital de helicóptero.
Dada a gravidade da situação, o italiano Pecco Bagnaia (Ducati), campeão mundial, pediu esta sexta-feira mudanças na segurança do Autódromo Internacional do Algarve, palco do Grande Prémio de Portugal, prova de abertura do Mundial de motociclismo de velocidade.
Na sequência da queda de Espargaró, que obrigou a uma bandeira vermelha, algo que Bagnaia acredita que podia ter sido evitado.
“Sem esta gravilha não era uma bandeira vermelha. Era um acidente forte, mas não era bandeira vermelha. Quando o Pol chegou à gravilha começou a acelerar. Penso que as barreiras de ar são mais pequenas ou nem sequer estavam lá”, referiu.
Segundo Bagnaia, “há quatro anos” que os pilotos estão “a pedir para melhorar as condições da pista”, sobretudo da gravilha, mas “nada mudou”. “Com os acidentes que houve já percebíamos que havia um problema. Mais uma vez, não podemos melhorar assim. Houve tempo para mudar. É uma situação para falar na comissão de segurança”, referiu.