A China tomou uma decisão surpreendente que afeta diretamente os planos da seleção argentina para uma digressão prevista no continente asiático.
Os dois jogos particulares agendados para março, onde a Argentina enfrentaria a Nigéria em Hangzhou e a Costa do Marfim em Pequim, foram cancelados. A razão por trás dessa mudança abrupta está intimamente ligada aos protestos desencadeados pela ausência de Lionel Messi em campo durante um jogo do Inter Miami, disputado em Hong Kong.
Indignação e Protestos entre os Adeptos
A ausência de Messi, que permaneceu no banco durante o jogo contra uma equipa local de Hong Kong, gerou indignação entre os adeptos. Como resultado, a organização do evento optou por reembolsar parcialmente o valor dos bilhetes adquiridos pelos fãs. A situação agravou-se ainda mais quando Messi, que havia perdido o jogo anterior devido a uma lesão, acabou por jogar 30 minutos num amigável no Japão. Esse desdobramento só aumentou o descontentamento dos adeptos.
Decisão da Associação de Futebol de Pequim
A Associação de Futebol de Pequim, entidade responsável pela gestão do futebol na capital chinesa, declarou que não está nos planos atuais organizar o jogo em que Lionel Messi deveria participar em Pequim. Esta decisão veio após muitos adeptos expressarem interesse no jogo planeado para a capital chinesa. Além disso, o jogo em Hangzhou também foi cancelado.
Questões Burocráticas em Pauta
Elementos ligados à seleção argentina alegam que os cancelamentos estão relacionados a questões burocráticas e não à ausência de Messi em campo durante o jogo em Hong Kong. Essa justificação tenta separar os problemas administrativos dos desafios enfrentados pela equipa em campo.
Agora, a seleção argentina necessita de reavaliar os seus planos de digressão e lidar com as consequências da ausência de Messi, não só no desempenho da equipa, mas também nas relações internacionais e nos compromissos agendados.