O conhecido hacker português Rui Pinto conheceu a sentença no caso que ficou conhecido como “caso Doyen”…
Rui Pinto e o seu antigo advogado, Aníbal Pinto, ficaram a saber que não terão que cumprir a pena de forma efetiva…
A decisão foi lida por Margarida Alves, presidente do Coletivo de Juízes que julgou o caso.
O “pirata informático” português, estava inicialmente acusado de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, 6 de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada, à empresa Doyen.
Agora, acabou condenado por nove crimes – um de tentativa de extorsão (este foi também o único crime do qual Aníbal Pinto era acusado e em que foi condenado), cinco de acesso ilegítimo e três de violação de correspondência.
O hacker acabou amnistiado de 79 crimes pela lei da amnistia – graças à visita do Papa a Portugal – e foi também absolvido de um (sabotagem informática).
Para além desta pena suspensa de quatro anos Rui Pinto terá de pagar 3 mil euros à Doyen e 15 mil ao advogado João Medeiros, que pertencia à PLMJ. Quanto a Aníbal Pinto, foi condenado a pagar 2500 euros à Doyen e condenado a dois anos, também com pena suspensa.
O reconhecido hacker irá agora seguir a batalha em tribunal mas na sequência de uma acusação relativa a 377 crimes relacionados com o acesso aos e-mails do Benfica e de outros clubes, Liga, empresas, advogados, juízes, procuradores, Autoridade Tributária e Rede Nacional de Segurança Interna. Esse caso é distinto deste e segue ainda os seus trâmites.