A Ferrari obteve uma vitória surpreendente e sensacional na edição comemorativa dos 100 anos das 24 Horas de Le Mans, a 91ª na longa história da corrida de resistência mais importante do automobilismo.
Os italianos não venciam no Circuito de la Sarthe desde 1965, quando o fizeram com a North American Racing Team e um 250 LM pilotado por dois norte-americanos, Masten Gregory e Ed Hugus, e o austríaco Jochen Rindt. Nesta ocasião, eles derrotaram a Toyota, que procurava a sexta vitória consecutiva, mas teve que se contentar com a segunda posição, com o GR010 Hybrid 8 de Sébastien Buemi, Brendon Hartley e Rio Hirakawa, a equipe que celebrou a vitória no passado.
A Ferrari abandonou os protótipos e a resistência em 1973 para concentrar todo o seu conhecimento e investimento na Fórmula 1. Nesta temporada, eles estrearam na categoria principal do WEC com o 499P da AF Corse, uma equipe fundada em 1995, em Piacenza, e com grande experiência em Le Mans, como comprovam suas quatro vitórias em LMGTE Am Pro nos anos de 2012, 2014, 2019 e 2021 (neste ano, também venceram em LMGTE AM).
Hoje, a Ferrari comemora a sua décima vitória em Le Mans (apenas Porsche e Audi possuem históricos melhores, com 19 e 13 vitórias, respectivamente), conquistada com o hipercarro 499P 51 de James Calado, Antonio Giovinazzi e Alessandro Pier Guidi. Esses três pilotos agora juntam-se à lista de 18 vencedores em La Sarthe ao volante dos carros da marca do ‘cavallino rampante’.