Carlos Barbosa solicita que o Ministério da Administração Interna assuma parte dos 600 mil euros de custos de policiamento do evento, alertando que a continuidade da prova pode estar ameaçada.
O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, solicitou ajuda do Governo na sexta-feira passada.
Ele pediu que o Governo assuma parte dos custos do policiamento do Rali de Portugal, que chegam a 600 mil euros e são considerados uma “pequena loucura”.
Barbosa afirmou que Portugal é o único país do mundo em que os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) são pagos e custam uma fortuna. Ele também alertou que a continuidade da prova no Campeonato Mundial pode estar ameaçada se não houver dinheiro suficiente para pagar as forças de segurança no próximo ano.
Barbosa destacou que o Rali de Portugal traz um grande retorno económico para o país, com um retorno em IVA de 30 milhões de euros e em comidas e dormidas de 60 milhões de euros, tendo um grande impacto sobretudo no interior do país.
No entanto, ele disse que a organização do evento anda “sempre de mão estendida”, pedindo apoio do Estado. Ele pediu ao atual Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, para pensar que pelo menos parte da verba deveria ser paga pelo Ministério como um serviço público.
Sobre a 56ª edição do Rali de Portugal, que começou na sexta-feira passada, Barbosa disse que o primeiro dia correu bem e que havia mais pessoas do que no ano passado. Ele também afirmou que os pilotos estavam satisfeitos com o público presente e que as especiais estavam bem organizadas pelas câmaras.